Na manhã desta teça-feira, por volta das 11h 50min, uma árvore localizada em um terreno na Rua Emanoel Rebelo dos Santos, caiu devido a chuva e o vento forte. Com a queda, a árvore atingiu a fiação elétrica, ficando apoiada na mesma. Moradores da localidade relataram que já haviam informado aos órgãos competentes do risco da árvore cair, porém os mesmos não tomaram nenhuma atitude para preservá-la e evitar o ocorrido, e alertaram que na localidade existem árvores que colocam em risco as residências. Esta foi a segunda árvore do mesmo terreno que cai em cima da rede elétrica.
Era 11h 57min quando percebi o ocorrido e acionei a equipe do Corpo de Bombeiros (193), que chegou ao local às 12h 11min, e isolou a área, pois existia o risco da árvore romper os cabos que a sustentavam e cair na via, como também o risco de choque elétrico, pois um cabo estava em contato com a pista molhada. Além de isolarem o local, os socorristas do Corpo de Bombeiros agiram como Agentes de Transito até as 12h 42min, quando os mesmos chegaram ao local, depois de muita insistência.
Os Agentes já tinham sido solicitados as 12h através do 190.
A equipe da CELESC que foi solicitada as 12h 01min (após cinco minutos de espera para ser atendido) chegou ao local às 12h 31min. A equipe estava prestando serviços no Porto de Itajaí, o que justifica a demora.
Após a equipe da CELESC se certificar que a rede não mais estava energizada, a equipe do Corpo de Bombeiros deu início ao corte da árvore, ficando a limpeza da via a cargo da equipe da Secretaria de Obras. O fornecimento de energia elétrica foi restabelecido por volta das 15h.
Agora vejam as dificuldades:
- Populares e vizinhos, após sete minutos do corrido, não haviam acionado nem ao menos a CELESC. O risco de acidentes no local era eminente, seja ele pela queda da árvore na pista, choque elétrico ou acidentes de transito.
- (1ª ligação 193 CB) Às 11h 57min quando acionei a equipe do Corpo de Bombeiro, o atendente do 193 informou que o procedimento não era com eles e sim a CELESC, mas devido a insistência ele deslocou duas unidades ao local. Fui claro ao declarar que no local existia risco e é uma das atribuições do Corpo de Bombeiros atuar em tais situações. A primeira guarnição chegou em 14 minutos.
- (2ª ligação 0800 48 0196 CELESC) Às 12h, ao receber a mensagem que demoraria mais de 10 minutos para ser atendido, resolvi acionar os Agentes de Transito para isolarem o local e controlarem o transito.
- (3ª ligação 190 Polícia Militar, Agentes de Transito e Guarda Municipal) Às 12h, quando solicitei a presença dos Agentes de Transito ao local, às 12h 23min um agente de motocicleta passou pelo local, olhou e seguiu em frente. Depois de 25 minutos observando, a equipe do Corpo de Bombeiros controlarem o transito, retornei a ligação para o 190. Às 12h 37min liguei para o telefone 8883-7605, achando que era da assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança, porém quem atendeu foi o Sr. Adélcio, que informou que a ocorrência tinha sido recém repassada pelo COPOM e que uma unidade estaria indo para o local, chegando às 12h 42min.
Quando retornei para a Barra (13h 50min), a equipe da CELESC e a equipe de Secretaria de Obras estavam no local com maquinários e caminhões. Porém mesmo com o transito complicado os Agentes de Transito não mais estavam no local, obrigando com que um dos funcionários que executavam a limpeza a parar seus serviços e passara a executar a função de Agente de Transito.
Tal fato levanta algumas perguntas. Para que servem os Agentes de Transito, se não para agirem em situações como esta? Seriam estes de açúcar que derreteriam se ficassem na chuva? Ou a equipe do 190 não está repassando as solicitações da comunidade?
Merecem todo o respeito e elogios a equipe do Corpo de Bombeiros, mesmo depois do inconveniente no atendimento telefônico. Eles prontamente atenderam a ocorrência. Muitos Bombeiros almoçavam na hora do ocorrido, mesmo assim não deixaram de cumprir suas tarefas.
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