Jonas Schultz, filho da aposentada Vilma Schultz, que tirou a própria vida na última sexta-feira (26), em Balneário Camboriú, usou a rede social Facebook para lamentar a morte de sua mãe. Segundo o filho, em questão de 40 minutos a depressão “se apoderou de seu corpo”, fazendo com que ela tomasse essa lamentável decisão.
“Infelizmente minha querida mãe, após ter lutado e vencido muitas batalhas, inclusive tomada de desespero e força, enfrentou até ladrão de arma em punho, não conseguiu vencer a temida depressão. Já estava com claros sinais de melhoras. Sem nenhum motivo aparente, pois sempre se entedeu muito bem com seu marido Tito e com seus filhos Cristiane e Jonas, na tarde de hoje, tomada por uma fraqueza repentina e Voráx, acabou atirando se pela janela do apartamento em Balneário Camboriú”, comunicou seus amigos na madrugada de sábado.
“Porquê, mãe, você fez isso nesta fase tão boa de sua recuperação? Porquê você não deu nenhuma chance para lhe ajudarmos mais ainda, se você precisava? Porquê, mãe, você nos deixou assim tão perdidos? E agora?”, lamentou.
No domingo, Jonas voltou a rede social para se aprofundar mais sobre a depressão de Vilma. “Sabe mãe… Você foi uma vencedora… Lutou e conseguiu vencer a terrível depressão na primeira vez em 1968, após meu nascimento. Venceu ela após quatro meses de luta. A briga foi bem maior quando minha irmã nasceu, 6 anos depois. Travou uma batalha por um ano, e venceu novamente! Nós, seus filhos, nem sabíamos disso, pois você e o seu ‘cúmplice marido meu pai’ decidiram não contar. Porém, agora, 40 anos depois, sem ter um motivo aparente, essa desgraça voltou para lhe atormentar! Voltou agora, e desde fevereiro, você lutava bravamente e ‘estávamos’ vencendo! Porém… Bem em um dos dias mais felizes e atribulados com compromissos prazerosos… Quando nós tinhamos ‘certeza’ que você estava bravamente vencendo pela terceira vez… Essa praga de doença reuniu todo o mal possível e incompreensível, e em um prazo muito curto (aproximadamente 40 min) se apoderou de seu corpo, e o levou”, relatou.
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Precisando de apoio emocional, procure o Centro de Valorização à Vida (CVV). Ligue 141. Você será atendido por um voluntário, com respeito e anonimato, que guardará estrito sigilo sobre tudo que for dito.
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