A APM Terminals Itajaí atingiu, em novembro, uma produtividade média mensal de 40 movimentos por hora (MPH) por portêiner. O índice impulsionou também a produtividade média de 2015, a qual chegou aos 36 movimentos por hora por portêiner, um aumento de 16% em relação ao mesmo período de 2014. A marca representa também um recorde histórico para as operações do terminal.
“Esperávamos um incremento de pelo menos 5% em nossa produtividade média a partir de melhorias nos processos do terminal, o que já era uma meta audaciosa. Superar esta meta demonstra a importância de contarmos com dois diferenciais imprescindíveis ao sucesso de uma operação portuária. De um lado, dispomos do compartilhamento de experiência e boas práticas de outros 68 terminais no mundo para impulsionar nossos índices globalmente; de outro temos colaboradores altamente engajados com nossos objetivos e conscientes da nossa estratégia trabalhando conosco em Itajaí”, disse Ricardo Arten, Diretor Superintendente da APM Terminals no Brasil.
A expectativa é que a média anual se mantenha em dezembro e que a empresa receba em 2016 as garantias necessárias, por parte do Governo Federal, para continuar investindo em suas operações em Itajaí. “Nossa reação imediata será a encomenda de mais dois portêineres para alavancar a produtividade do berço e disponibilizar altos níveis de eficiência para atracações simultâneas em nosso terminal”, destaca Arten.
A APM Terminals aguarda há mais de quatro anos o deferimento do pedido à Secretaria Especial de Portos para a ampliação do prazo contratual da concessão, o qual se encerra em 2023. “Estamos otimistas quanto ao entendimento do governo sobre a urgência de ampliar o prazo do nosso arrendamento, tanto é que antecipamos investimentos para reforço dos berços e preparação da estrutura para receber navios maiores tão logo a nova bacia de evolução esteja pronta. As obras também serão essenciais para instalação de novos equipamentos de cais”, destaca Arten. A expectativa é que os trabalhos iniciem no primeiro trimestre de 2016 e demandem cerca de R$ 20 milhões em investimentos.