A Polícia Civil, através da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Balneário Camboriú, cumpriu um mandado de busca e apreensão na última quarta-feira (8), em Balneário Camboriú. Foram detidos Camilo Andres Herrera, 30 anos, Gilberto Hurtado Ocampo, 20 anos, Glória Helena Cardona Calle, 45 anos, José Elver Garcia Herrera, 32 anos, e Noé de Jesus Palácio Arboleda, 30 anos.
Os cinco colombianos são investigados por integrarem um esquema de agiotagem que atuava na região. As investigações iniciaram no final de 2014. Com os indícios apurados pelos agentes da DIC, a Autoridade Policial representou pela busca e apreensão na casa dos estrangeiros que residem em Balneário Camboriú. A Justiça deferiu a busca que foi realizada pelos policiais no final da tarde de quarta-feira.
Na residência localizada na Rua São Paulo, em frente à Rodoviária de Balneário Camboriú, no bairro dos Estados, os agentes apreenderam certa quantia em dinheiro, diversas folhas de cheques de terceiros, além de objetos, documentos e anotações suspeitas referentes a empréstimos e dados pessoais para cobranças relacionadas à agiotagem. Apurou-se que os juros cobrados pelos investigados chegava ao montante de 80% (oitenta por cento) ao mês.
Foi apurado que os investigados emprestavam dinheiro cobrando juros altos. Após os empréstimos, as vítimas necessitavam realizar um pagamento diário, e caso não dispusessem a quadrilha tomava posse dos bens das pessoas. Diversas vítimas já haviam realizado a denúncia e informavam que eram constantemente ameaçadas.
Os investigados foram conduzidos a sede da DIC onde foram ouvidos pelos policiais. Todos os cinco estrangeiros foram liberados e aguardam pronunciamento de acusação do Ministério Público.
O Delegado da DIC, Osnei Valdir de Oliveira, alerta que as pessoas devem ficar atentas a esse tipo de empréstimo, pois os agiotas costumam ser implacáveis contra suas vítimas. “A prática de agiotagem é crime. Muitas pessoas são enganadas nesse mercado ilegal, pois além dos juros abusivos cobrados, ainda são vítimas de ameaças”, pondera o Delegado.
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