A Polícia Militar encerrou uma festa irregular que acontecia no Speedway Music Park, no bairro Nova Esperança, em Balneário Camboriu, sem a devida autorização, na madrugada deste domingo (16), por volta das 2h.
A denúncia recebida pelo 190 informava que no local havia uma grande quantidade de pessoas, inclusive adolescentes ingerindo bebidas alcoólicas e fazendo uso de drogas. Outras denúncias davam conta que no local ocorreria tráfico de drogas e a circulação de pessoas armadas.
Diante das informações, as guarnições foram empenhadas pela Central de Emergências para irem até o local com o apoio do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) para verificar a situação.
Ao chegar ao local foi constatado um grande tumulto e várias pessoas saíram correndo, entre adultos e adolescentes. Contornada a situação, foi identificado o responsável pelo evento e solicitado os alvarás, os quais não foram apresentados, sendo constatadas irregularidades, pois não havia alvará da polícia civil, nem da prefeitura, nem do Corpo de Bombeiros Militar.
Assim, diante das irregularidades constatadas, a festa foi encerrada e o responsável foi notificado através de um Termo de Notificação com o devido Boletim de Ocorrências.
Devido a grande quantidade de pessoas no local, não foi possível abordar os adolescentes que lá estavam e outros que saíram correndo.
Jovem diz ter sido agredida por policial
Paloma Goulart, de 23 anos, contou à reportagem que ela e seu cunhado foram agredidos por um policial militar durante a ocorrência. Segundo a jovem, ela e seus familiares entraram no estabelecimento, onde permaneceram por 20 minutos, momento em que o DJ anunciou que a festa estava encerrada devido a intervenção da Polícia Militar.
Já do lado de fora, seu cunhado Alexandre dos Santos Pires Camargo, de 27 anos, teria ido se informar sobre o ressarcimento do valor pago nos ingressos, quando um policial lhe deu um tapa na nuca, mandando que saísse do local.
Neste momento, Paloma passou a gritar com o policial dizendo que ele estava cometendo abuso de autoridade, e também acabou agredida com tapas e empurrões. A mãe da jovem auxiliou Paloma a se desvencilhar da confusão, seguindo diretamente para a delegacia registrar um boletim de ocorrência contra o policial.
“Espero que a lei seja para todos! Homem que bate em mulher tem que ser punido”, desabafou Paloma. “Polícia é para nossa segurança! E se um PM agredir, quem tenho que chamar?”, indagou.
O 12º Batalhão de Polícia Militar solicitou que Paloma compareça na sede do batalhão nesta segunda-feira com as provas das acusações para que seja averiguada a denúncia.
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