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Oceanóloga orienta sobre a preservação da restinga

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Foto: Celso Peixoto
Foto: Celso Peixoto

Devido as grandes condições de adaptação, a restinga (vegetação costeira que pode ser encontrada ao longo de todo litoral) ocupa uma área significativa nas Praias Agrestes. Apesar de ser uma vegetação resistente aos fatores da natureza, é extremamente sensível a ação humana e possuí características muito especificas que necessitam de mais cuidados. Por isso, a oceanóloga da Secretária do Meio Ambiente (Semam), Patricia Zimmermann, dá dicas de como preservar essa vegetação que, garante um belo visual aos balneários do município.

De acordo com o Código Florestal Brasileiro, Lei 4.771, de 15 de setembro de 1995, as restingas são enquadradas em Áreas de Preservação Permanente (APP) o que permite que as mesmas não sejam devastadas. No entanto, a má conduta das pessoas pode prejudicar esta vegetação de diversas maneiras e acabar com a combinação do azul do mar e o verde da vegetação.

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Além das praias agrestes, em Balneário Camboriú a restinga pode ser encontrada também na Praia do Buraco e Praia do Coco. De acordo com Patricia, a Semam disponibiliza fiscais que atuam nestas áreas orientando as pessoas em relação ao cuidado que se deve tomar com essas plantas. “Não se deve acampar, atear fogo, fazer churrasco ou coisas do gênero próximos a essas áreas. Em hipótese alguma essa vegetação deve ser cortada sem o consentimento da Semam e principalmente não é permitido jogar lixo nessa vegetação, assim como em toda orla da praia”, salienta a oceanóloga.

Segundo ela, nas Praias Agrestes foram criadas passarelas de madeiras e pedras, criando “caminhos” entre a calçada até a orla, para evitar a destruição das restingas. “Acredito que nosso ecossistema é fruto de milhões de anos de evolução e por isso não pode ser destruído por puro desconhecimento. É possível desfrutar da natureza sem devastá-la”, afirma.

A restinga é um ecossistema costeiro formado por um conjunto de dunas e areias recobertos por uma vegetação. Ocupa um área significativa da faixa de areia, é de porte médio e possuí grande densidade de elementos. É extremamente adaptada à condições adversas como salinidade, fortes ventos, altas temperaturas, incidência de chuvas ou até mesmo escassez de água.
E além de servir como abrigo para diferentes espécies, a restinga é também a vegetação que pode controlar o avanço das dunas e areias e estabiliza-las, evitando que o movimento destas provoque prejuízos urbanos. Ou seja, danificar estas vegetações pode gerar problemas não apenas para a natureza, mas também para os seres humanos.

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