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Projeto Rede da Alegria leva solidariedade e alegria ao Ruth Cardoso

O objetivo do projeto é humanizar o ambiente hospitalar

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Divulgação

Ele nasceu às 10h10, é um menino lindo e pesa 3.554 kg”. Com este anúncio feito ao telefone de uma pessoa que falava na recepção do Hospital e Maternidade Ruth Cardoso, mais uma notícia de alegria marcava a manhã do sábado, 11, enquanto os voluntários do Projeto Rede da Alegria se preparavam para o trabalho voluntário.

Levando alegria e humanizando o ambiente hospitalar, Dra. Flor, Dr. Canhoto e sua equipe vão aos poucos ganhando a confiança nos corredores das alas de pediatria e cirúrgica, contagiando de alegria os pacientes, acompanhantes e os funcionários do Hospital.

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Com alguns instrumentos musicais e balões para encher, o grupo segue cantando em tom suave. Enquanto as portas dos quartos vão abrindo a curiosidade, logo também se abrem os sorrisos. Fisioterapeuta formada recentemente, Amanda Steffen Roncada, não desiste por nada do voluntariado que vem prestando há mais de três anos, “a gente consegue tirar um sorriso de uma pessoa que está em recuperação e isso acaba sendo uma troca que nos faz tão bem”.

Zeiner Lucas Miguel, cursa o 4º semestre de medicina na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), atuou três anos no Projeto Terapeutas da Alegria em Itajaí e durante as férias que passa em Balneário Camboriú, sempre presta o voluntariado na Rede da Alegria. Quando era criança teve um câncer e também recebeu a visita dos voluntários, sendo um estímulo para desenvolver a atividade. Zeiner lembra que o maior incentivo parte das crianças e dos idosos, sempre que observa uma melhora no humor e nos sorriso dos pacientes.

Gevelyn Almeida, é uma das fundadoras do grupo Rede da Alegria, ela vai se formar neste ano em Educação Física e há 12 anos faz o trabalho voluntário. “A faculdade Avantis deve abrir um edital para fazer estudos sobre o trabalho do grupo, para comprovar cientificamente a eficiência do trabalho que é totalmente voluntário e que faz com que as portas do hospital vão se abrindo para iniciativas como esta“, comemora.

Formado em fotografia, Thiago Alves também é um dos fundadores do projeto e percebe que cada vez é uma nova experiência. “Chegar no hospital e sentir as pessoas mais alegres é o que nos foca e motiva“. Os voluntários passam cerca de 30 minutos caracterizando os seus personagens, até que uma voz suave surge cantando por trás da porta e começa a puxar o grupo nos corredores, que por onde passam, portas vão se abrindo e sorrisos passam a contagiar todo o ambiente.

Acompanhando o filho que sofreu uma intervenção cirúrgica, dona Vilma Oliveira ficou surpresa com a visita, revelando que estes voluntários espalham amor e carinho, além de serem brincalhões o que acaba quebrando um pouco a rotina hospitalar e também proporcionam mais alegria aos pacientes e colaboradores.

O Rede da Alegria é desenvolvido no HMRC aos sábados de manhã e a partir de março, deve ser realizado duas vezes por semana, nas quartas e aos sábados. Um projeto paralelo ao Rede da Alegria, também possibilita a participação voluntária da comunidade, na arrecadação de alimentos e produtos de higiene e de saúde para pessoas carentes.

Os voluntários do Rede da Alegria passam por qualificação para poderem interagir com o público, sendo necessários conhecimentos sobre o âmbito hospitalar, procedimentos e normas que são necessárias para melhorar a atuação do grupo.

Quem tiver interesse de conhecer melhor o trabalho do grupo, pode acessar a página da Rede da Alegria no Facebook, onde é possível ver vídeos, fotos e informações sobre o grupo.

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