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Operação 30 Graus: Vereadores fingiram que nada aconteceu

Somente um vereador se manifestou sobre a operação do Gaeco durante o tema livre da sessão legislativa

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sessao 09 05 2017
(Márcio Gonçalves/CVBC)

Quem cala, consente?

Na sessão do legislativo desta terça-feira (9), dia em que foi deflagrada a “Operação 30°” do Gaeco, os vereadores fingiram que nada aconteceu. No “tema livre”, o único vereador que tocou no assunto foi o Asinil Medeiros (PR).

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Crente até o diabo é

Medeiros se emocionou em seu discurso dizendo que ficou muito chateado, que é um homem público e evangélico, e foi pego de surpresa pela Operação 30 Graus. Disse que nunca pôs o pé em presídio e em delegacia e isso o deixou tenso.

Não confirmou, mas também não negou

Apesar da fala emocionada dizendo que tinha um nome a zelar, em nenhum momento do seu discurso Medeiros se defendeu ou deu explicações. Nem sequer disse que era inocente.

Mentor

Asinil é apontado como o mentor do esquema. Ele teria aceitado lotes como forma de pagamento pela alteração de um projeto de lei e convencido outros vereadores a entrar no esquema.

Preocupação

Assistindo a gravação da votação do projeto 125/2016, nota-se uma preocupação suspeita do então presidente da casa, Nilson Probst (PMDB), em querer aprovar o projeto às pressas.

E mais preocupação

Um pouco de leitura da linguagem corporal é possível analisar olhares preocupados. Piruka (PP) dá uma clássica coçada na nuca ao ler o projeto, como se soubesse de algo errado. Em seguida, é cauteloso em dizer que se sente preocupado em relação a aprovação do projeto, e declara seu voto contra. Ele e o Marquinhos Kurtz (PMDB) foram os únicos a votarem contra.

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