Segundo a chefia da Jovem Pan, detentora da marca “Pânico”, o programa que revelou humoristas consagrados como Wellington Muniz (Ceará) e Eduardo Sterblitch vai voltar após um ano e meio fora do ar.
Mas, calma! A trupe de Emílio Surita dessa vez não reestreará em uma emissora de TV aberta como de costume era visto. O humorístico, que continua no ar em sua versão radiofônica pela JP, ganhará uma versão repaginada, em novo formato, sem panicats de bunda de fora, na plataforma de vídeos online que a emissora de rádio está pretendendo lançar, batizada de “Panflix”.
Em fase de implantação, a Panflix deve estrear em meados de julho e agosto desse ano – de acordo com Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, diretor geral da empresa – e já conta com um investimento inicial de R$20 milhões.
A plataforma, que seguirá os moldes da gigante Netflix, não só irá se assemelhar somente ao nome como também na forma de distribuição do conteúdo. Ainda assim, não é intenção do Grupo Jovem Pan cobrar pelo serviço, ao menos em sua fase embrionária, diz a direção.
EM ALTA NO RÁDIO
Ainda que tenha sofrido com as ausências de Marcos Chiesa (o Bola) e Márvio Lúcio (o Carioca) que se debandaram para outros projetos e emissoras, o Pânico na Rádio vive o seu melhor momento, assim como os demais programas da Jovem Pan.
Seja com debates políticos, contribuindo com o fla-flu esquerda lulista e a direita bolsonarista, ou recebendo celebridades para divulgar seus novos projetos, o Pânico “versão rádio” não sofreu a mesma derrocada da sua versão televisiva, cancelada no final de 2017 quando ainda estavam na Band.
Resta saber se essa versão 2019 do programa de Emilio Surita ainda vai beber da fonte do escracho e nonsense como costumava em seus brilhosos tempos na Rede TV ou seguirá mais o estilo do rádio com entrevistas bem humoradas.
por LUCAS MACHADO
jornalista
DRT 0006544/SC