O Ministério Público de Santa Catarina enviou uma recomendação formal para a prefeitura de Balneário Camboriú, pedindo o cancelamento da festa de réveillon. Caso a recomendação não seja acatada, o prefeito da cidade será processado por improbidade administrativa.
A recomendação levou em conta a classificação de risco da região da AMFRI, que segue como grau grave (laranja). O aumento exponencial de casos de coronavírus e internações após o feriadão de 12 de outubro e 02 de novembro. No documento também consta o alerta emitido pela CIGERD sobre uma segunda onda de contágio.
A festa da virada de Balneário Camboriú era uma das únicas que seguia mantida no país. Capitais já haviam anunciado o cancelamento ou adequação do show da virada. O Rio de Janeiro anunciou em 10 de setembro que não terá queimas de fogos na praia de Copacabana. Em São Paulo o as celebrações de ano-novo na Avenida Paulista estão canceladas desde o dia 17 de julho. Já em Santa Catarina, no dia 27 de julho, a festa foi cancelada em Blumenau. Em Imbituba a comemoração foi cancelada o dia 11 de agosto. No dia 10 de outubro Florianópolis anunciou que cancelou a queima de fogos.
A prefeitura de Balneário Camboriú emitiu uma nota sobre a manifestação do Ministério Público. Segundo a administração Pública da cidade, da mesma forma que todas as outras respostas aos questionamentos do Ministério Público, será elaborada uma nota técnica pelo Comitê de Enfrentamento ao Covid-19 de Balneário Camboriú, que terá reunião na próxima terça-feira (17), para atualização dos dados e posicionamento sobre a referida nota do MP. Desde já descarta qualquer possibilidade de lockdown.