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‘A nova praia está preparada para as chuvas de verão?’, questiona Juliana Pavan

Vereadora levantou questionamentos sobre as enxurradas de verão e escoamento

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BALNEÁRIO CAMBORIÚ – Após as informações da prefeitura de Balneário Camboriú, sobre alguns extravasores que foram colocados na Avenida Atlântica para contribuir com a drenagem que coleta as águas da chuva — um ponto positivo, mas que chama a atenção a pouca quantidade para lidar com as chuvas, visto que entre dezembro e março, no verão, as chuvas são torrenciais e há maré alta represando o escoamento e ocasionando sérios problemas —, a vereadora Juliana Pavan (PSDB) levantou alguns questionamentos na noite desta terça-feira, 30.nov.2021.

Dentre os questionamentos, a parlamentar argumentou, “podemos analisar os períodos de governos anteriores ao atual, quando muito se investiu em drenagem, foram feitas várias intervenções como a galeria da Atlântica, também foram instaladas saídas de águas em baixo da calçada, redes coletoras tubulares, pingadeiras e, mesmo com tudo isto, naquela época, ainda haviam alagamentos na região central, atingindo além a Avenida Atlântica, a Avenida Brasil e ruas adjacentes”.

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Com a chegada do verão inicia-se um período onde existem possibilidades de chuvas concentradas, num curto espaço de tempo e, diante disto, o escoamento não é eficiente. “Vamos aos fatos, quando se iniciou a obra de alargamento da faixa de areia, a qual sou plenamente apoiadora, acreditei que, como foi feito em Copacabana no Rio de Janeiro as obras se iniciassem pela condução das águas pluviais, mas não foi o que ocorreu, ao contrário, além de não ter sido iniciada a drenagem, fato questionável, também houve uma proporção de acúmulo de areia, que excede as calçadas, aumentando o risco de alagamentos”, explicou a vereadora Juliana.

É de amplo conhecimento o histórico de cheias na região para o período de verão. “Parte da drenagem da orla hoje vai para o Rio Camboriú, parte para o Marambaia e é insuficiente o escoamento, fato conhecido, que traz à tona vários problemas de falta de gestão, entre eles, a falta de planejamento para que antes do alargamento da praia fosse feito o projeto e execução da drenagem, trabalhos de mitigação de riscos com investimento no Rio Camboriú e Canal do Marambaia, aumento de capacidade da drenagem hoje existente na área central e orla, enfim, mais uma vez faltou competência”, comenta a vereadora.

A cidade de Balneário Camboriú acumula dados de prejuízos com enxurradas. “Bem sabem os moradores, turistas e comerciantes, que a água que é represada na Avenida Atlântica, invade a Avenida Brasil e outras ruas próximas, trazendo prejuízos econômicos e sociais, além de insegurança emocional, passou de o tempo desta cidade ter uma gestão que preveja tecnicamente tais incidentes, planeje soluções e não deixe todos à deriva”, finaliza Juliana.

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