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Fabrício veta projeto de distribuição de medicamentos à base de canabidiol pelo SUS

Decisão do prefeito veta iniciativa que buscava amparar pacientes com epilepsia, fibromialgia e transtorno do espectro autista

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O prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira (PL), tomou a decisão de vetar o projeto de lei intitulado “PraVida”, liderado pelo vereador Eduardo Zanatta (PT), que havia sido aprovado pela Câmara de Vereadores. Esse projeto, que propunha a criação de uma política municipal de saúde voltada para a distribuição de medicamentos à base de Canabidiol (CBD) e Tetrahidrocanabinol (THC), enfrentou um revés após o veto.

O autor da proposta, o vereador Eduardo Zanatta (PT), expressou sua intenção de buscar apoio junto aos colegas do Legislativo para reverter essa decisão, que afeta diretamente pacientes com condições médicas complexas. O projeto havia obtido 12 votos favoráveis durante sua aprovação, e foi desenvolvido em colaboração com entidades relevantes como a Associação de Amigos dos Autistas (AMA) e a Fibro Camboriú. Essas organizações atendem pacientes que encontram alívio e melhora através dos medicamentos à base de cannabis.

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Zanatta ressalta a importância desses medicamentos para o tratamento de condições médicas críticas, tais como epilepsia, fibromialgia e transtorno do espectro autista. Ele destaca o caráter colaborativo da construção desse projeto, que contou com a participação ativa da Ama Litoral e da Associação de Fibromialgia de Camboriú, além do envolvimento de professores, pesquisadores e médicos. A proposta visa assegurar o acesso a tratamentos que frequentemente apresentam resultados positivos e esperança para pacientes que lutam contra essas condições debilitantes.

Eduardo Zanatta utilizou suas plataformas de mídia social para enfatizar o impacto negativo do veto sobre aqueles que mais necessitam. Ele salienta que muitos pacientes não têm a capacidade financeira para adquirir esses medicamentos, cujos preços podem atingir até 2 mil reais nas farmácias da cidade. Além disso, o vereador lamenta que a decisão ignore todo o trabalho conjunto realizado com associações como a Ama Litoral e a Fibro Camboriú.

A postura do prefeito, segundo Zanatta, desrespeita a unidade construída na Câmara Municipal em prol de uma política pública de saúde que visa o bem-estar da população.

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