Em uma ação judicial marcada por manobras políticas, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) de Balneário Camboriú tentou usar o sistema de justiça para criar uma narrativa negativa em torno da DNA Pesquisas e do veículo Camboriú Comunicação (Click Camboriú). A tentativa do PSB de descredibilizar as instituições falhou após a Justiça Eleitoral sentenciar o caso, confirmando a legalidade das atividades das rés e destacando a ausência de qualquer irregularidade.
A ação judicial, que tramitou sob o processo nº 0600327-07.2024.6.24.0056, envolvia a impugnação de uma pesquisa eleitoral realizada pela DNA Pesquisas e custeada pelo Click Camboriú. O PSB alegava que a pesquisa eleitoral continha suspeitas de financiamento oculto e falta de clareza nos dados, buscando assim a suspensão de sua divulgação. No entanto, o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina determinou que não havia base para as alegações e confirmou que as informações haviam sido devidamente apresentadas conforme exigido pela legislação.
Desde o início, o contexto da ação levantou suspeitas de que o verdadeiro objetivo era prejudicar a imagem das instituições, especialmente em meio à corrida eleitoral de 2024. Partidários da candidata Juliana Pavan (PSD) foram amplamente acusados de promover essa narrativa nas redes sociais e em veículos de comunicação alinhados, publicando manchetes que buscavam minar a credibilidade da DNA Pesquisas e do Click Camboriú. Matérias como as do Página 3, que afirmavam que “a DNA não tem tradição em trabalhos eleitorais”, exemplificam o uso de informações enviesadas para influenciar a opinião pública.
Na sentença, o juiz Rodrigo Coelho Rodrigues foi enfático ao afirmar que as alegações do PSB eram infundadas, com o partido não conseguindo provar as acusações de irregularidades. O Ministério Público Eleitoral, por sua vez, reforçou que as provas apresentadas confirmaram a regularidade das atividades da DNA Pesquisas e da Camboriú Comunicação. A decisão judicial reconheceu o direito do PSB ao acesso aos dados da pesquisa, mas rejeitou qualquer pedido de suspensão da divulgação ou proibição de novas pesquisas.
Esse episódio expõe uma prática recorrente em tempos eleitorais, onde se tenta, por meio de ações judiciais, desacreditar instituições legítimas, criando ruídos e confusões para beneficiar determinados grupos políticos. A própria assessoria da candidata Juliana Pavan chegou a distribuir releases para a imprensa, buscando reforçar essa narrativa de descredibilização, numa tentativa velada de manipular a percepção pública.
Com a decisão transitada em julgado, a justiça reafirmou a legitimidade do trabalho da DNA Pesquisas e do Click Camboriú, desmascarando o uso da justiça como instrumento de ataque político. A sentença coloca um ponto final na tentativa de descredibilizar o trabalho da empresa de pesquisa e do veículo de comunicação.