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Folha volta a citar BC e Camboriú em matéria sobre avanço de caixa 2 nas eleições

A mais recente matéria insere os municípios catarinenses no contexto de uma suposta explosão de esquemas eleitorais ilegais em todo o Brasil, com a compra de votos e infiltração de facções criminosas

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A Folha de S.Paulo voltou a destacar a situação de Camboriú e Balneário Camboriú em um escândalo de caixa 2, envolvendo as eleições de 2024. A mais recente matéria, de 21 de outubro, insere esses municípios no contexto de uma suposta explosão de esquemas eleitorais ilegais em todo o Brasil, com a compra de votos e infiltração de facções criminosas.

Políticos de várias partes do país, de esquerda à direita, relataram a presença massiva de caixa 2 em diversas campanhas, argumentando que o financiamento empresarial de campanhas, proibido desde 2015, permitia maior controle sobre essas práticas.

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No caso específico de Camboriú e Balneário Camboriú, a Folha já havia apontado anteriormente, em outubro de 2024, que áudios e mensagens de texto sugeriam a negociação de contratos públicos em troca de dinheiro não declarado.

As investigações indicam que o ex-senador Leonel Pavan e sua filha Juliana Pavan, eleitos prefeitos de Camboriú e Balneário Camboriú, estariam envolvidos. Os recursos ilegais teriam sido direcionados para as campanhas por meio de um lobista, Glauco Piai, intermediando entre empresários e os políticos locais.

Esse caso específico de Santa Catarina destaca uma tendência que, segundo dirigentes partidários e a Polícia Federal, se espalhou de forma inédita nas eleições de 2024, levantando preocupações sobre a integridade do processo eleitoral e a influência de facções criminosas no financiamento ilegal de campanhas.

Avanço de Caixa 2 e infiltração de facções

A reportagem mais recente da Folha de S.Paulo, publicada em 21 de outubro de 2024, destaca o aumento significativo de esquemas de caixa 2 e a compra de votos nas eleições municipais de 2024. De acordo com a matéria, partidos de diversas ideologias apontam para um volume inédito dessas ilegalidades em comparação com eleições anteriores. A percepção geral é de que o financiamento público das campanhas, que deveria coibir tais práticas, abriu brechas para um aumento do uso de dinheiro não declarado e outras práticas ilícitas.

Além de mencionar o caixa 2, a reportagem também aponta para a infiltração de facções criminosas no processo eleitoral, principalmente em cidades menores, o que foi confirmado por registros da Polícia Federal e relatos de políticos no Congresso Nacional. Esses grupos estariam atuando tanto para influenciar eleições quanto para obter contratos públicos de forma fraudulenta.

Os partidos afirmam que há distribuição de dinheiro vivo para eleitores, em uma tentativa de compra de votos em diversos municípios do Brasil. A Polícia Federal apreendeu mais de R$ 50 milhões relacionados a crimes eleitorais em 2024, um montante muito superior ao das eleições anteriores. Alguns líderes políticos argumentam que a volta do financiamento empresarial poderia dar mais transparência ao processo, pois o controle sobre o uso de dinheiro seria maior.

No contexto de Camboriú e Balneário Camboriú, a reportagem também faz referência ao esquema revelado anteriormente, no qual áudios sugeriam o uso de caixa 2 em troca de contratos públicos futuros, reforçando que essas cidades exemplificam a magnitude desse problema em todo o país​​.

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