Na última terça-feira (04), quatro dos cinco integrantes de uma associação criminosa especializada em roubos de relógios de luxo foram condenados pela Justiça de Santa Catarina a um total de 75 anos de prisão. Os criminosos foram alvos da Operação Coroa, deflagrada pela Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Balneário Camboriú.
A operação, realizada em 22 de julho de 2024, teve como objetivo o cumprimento de 10 ordens judiciais nas cidades de Taboão da Serra e Embu das Artes, ambas em São Paulo. Foram expedidos cinco mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão contra os envolvidos. A quadrilha era investigada por três roubos violentos cometidos na noite de 26 de janeiro de 2024, todos em Balneário Camboriú.
Modus operandi e investigação
Segundo a Polícia Civil, o grupo criminoso vinha de São Paulo exclusivamente para cometer os crimes na cidade catarinense. Os criminosos realizavam levantamentos prévios das vítimas e usavam veículos com placas adulteradas para dificultar a identificação. As abordagens eram sempre agressivas, com uso de armas de fogo para intimidar os alvos e garantir o sucesso das ações.
Durante a operação, a Polícia Civil conseguiu prender quatro dos cinco investigados. O quinto integrante do grupo permanece foragido e é procurado pela Justiça.
Condenações e penas
Os réus foram condenados pelos crimes de roubo, associação criminosa e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Somadas, as penas ultrapassam 75 anos de reclusão.
A Polícia Civil segue com as investigações para localizar o último integrante do grupo, enquanto reforça os esforços para combater esse tipo de crime, que tem como alvos turistas e moradores de alto poder aquisitivo em Balneário Camboriú.
Com a condenação, a Operação Coroa se consolida como um dos casos de maior impacto no combate a quadrilhas especializadas nesse tipo de crime na região.