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Ex-prefeito foragido trabalhava em gabinete do governador

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Considerado fugitivo pela Polícia Civil de Santa Catarina e suspeito de homicídio e atentados contra vereadores de oposição, o ex-prefeito de Camboriú Edson Olegário (PSDB) estava lotado no cargo de “executivo de gabinete” do governador catarinense, Leonel Pavan (PSDB), até o início desta semana.

Na tarde da sexta-feira, dia 23, a Justiça decretou a prisão temporária de cinco dias do tucano. Como ele não foi localizado, a Polícia Civil catarinense conseguiu um mandado de prisão preventiva de 30 dias.

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Edinho, como é conhecido o ex-prefeito, havia sido nomeado através do Ato número 90, publicado na edição do Diário Oficial do dia 21 de janeiro de 2009. Pelo documento, ele passaria a responder pelas funções no gabinete de Pavan, que na época era o vice-governador.

Leonel Pavan cumpria agenda nesta quinta-feira no oeste do Estado e não comentou o assunto. De acordo com as informações da assessoria de comunicação do governo de Santa Catarina, o ex-prefeito foi exonerado na segunda-feira, logo que a prisão temporária foi decretada pela Justiça.

Edson Olegário é suspeito de participação em uma série de atentados contra vereadores integrantes de uma CPI e também no homicídio de um deficiente físico em 2008. A Polícia Civil sustenta que a vítima, Eneri Antônio Souza, 59 anos, teria sido morta por engano no lugar do irmão, vereador na cidade de Camboriú.

Membro titular do diretório estadual do PSDB em Santa Catarina, Olegário foi prefeito de Camboriú na gestão 2005 a 2008. Ele teve a candidatura à reeleição impugnada no último pleito por não ter comparecido e nem justificado a ausência no referendo realizado em outubro de 2005 sobre a comercialização de armas de fogo e munição.

Nesta quinta-feira, agentes da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) realizaram a reconstituição do crime com dois suspeitos que já foram detidos. Um deles é o cunhado do ex-prefeito, que exercia a função de secretário de Obras no município na época.

Fonte: Terra

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