Depois de muitas conversas e entendimentos, no último dia 7 de dezembro, uma reunião que aconteceu na Assembléia Legislativa em Florianópolis, no gabinete do deputado estadual Volnei Morastoni, com as presenças do prefeito de Balneário Camboriú, Edson Piriquito, do secretário de estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, dos deputados Volnei Morastoni e Luis Eduardo Cherem, do secretário municipal de Saúde, José Roberto Spósito, do gestor do Fundo Municipal de Saúde, Rafael Steiner Schoroeder e do proprietário do hospital Santa Inês, Jaú Gaya, ficou acertado que o governo do estado de Santa Catarina fará um repasse de R$ 1 milhão para custeio (diferença do custo real de atendimento para o que é pago pelo SUS) do Hospital Santa Inês.
Segundo o secretário José Roberto Spósito, o hospital vai reabrir nesta sexta-feira e será vocacionado para atendimentos em traumato-ortopedia. A unidade vai funcionar com 40 leitos, sendo dez deles de UTI adulto, centro cirúrgico com quatro salas de cirurgia, laboratório de análises clínicas, centro de imagem e um Pronto Atendimento geral, que atenderá 24h.
Os recursos de custeio de R$ 1 milhão enviados pelo Estado serão suficientes para manter o hospital e o pronto atendimento por um período de três meses, tudo isso para a consolidação da nova vocação do hospital. Spósito explica que a situação terá a supervisão da Secretaria de Saúde e após o período, o hospital será administrado pelo proprietário.
Recursos para o Ruth Cardoso
Na próxima sexta-feira, 16, o prefeito Edson Piriquito e o secretário José Roberto Spósito, estarão na Secretaria de Desenvolvimento Regional de Itajaí, assinando os convênios com o Santa Inês (R$ 1 milhão sem contrapartida do município) e de R$ 2,5 milhões (com contrapartidas do município). As assinaturas dos convênios acontecem a partir da 13h30.
Para o Ruth Cardoso, cerca de R$ 1,5 milhão serão usados para aquisição de equipamentos e materiais permanentes. Neste convênio a contrapartida do município será de R$ 642 mil. Com os outros R$ 1 milhão, com contrapartida de R$ 428 mil, a saúde fará adequações físicas no hospital, visando cumprir exigências da Vigilância Sanitária do Estado, afim de obter o alvará definitivo para o funcionamento da unidade.