Os munícipes de Camboriú elegeram na tarde deste domingo, dia 27, os cincos novos conselheiros tutelares. Com 817 votos, Adriano Gervásio foi o mais votado na categoria “Nivel Superior”, seguido de Sônia Regina de Oliveira, com 238 e Valmor Dalago, com 85. Já na categoria “Nivel Médio” quem levou a melhor foi Tanalu Garcia Simões que somou 531 votos, seguida por Elisabete Machado de Oliveira, com 322. Ao todo, foram computados 3.501 votos, sendo que 09 foram em branco e 22 nulos.
De acordo com o Presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, Ivan Leal, a eleição ocorreu de maneira muito tranquila e transparente. “Gostaria de agradecer imensamente aos votantes e também aos que nos auxiliaram nesta eleição. Todos estão de parabéns”, declarou.
Além dos conselheiros efetivos também foram eleitos cinco suplentes, sendo eles: Tito Leonardo Santos, Izabel Cristina Vieira Meine, Airane Teresinha Ramalho, Deivis Rodrigo Santos e Marli Alves Benedete.
Após o resultado, a Prefeita Municipal Luzia Coppi Mathias parabenizou os eleitos e destacou a importância do serviço que os conselheiros tutelares prestam para a cidade. “Daqui para frente vocês terão todo o suporte do Poder Público Municipal para desempenhar este trabalho belíssimo. Sem dúvida, vocês têm um papel fundamental na nossa cidade, visto que trabalham junto com a família, na ressocialização da sociedade”, declarou.
A eleição do Conselho Tutelar de Camboriú foi realizada durante todo este domingo, encerrando por volta das 21h. A contagem dos votos foi feita no auditório do Paço Municipal.
Conselho Tutelar: o que é?
O Conselho Tutelar é a porta de entrada das denúncias de situações de abuso e maus tratos cometidos contra crianças e adolescentes. Também é o principal requisitante de serviços, como vagas em escolas e creches, hospitais e pedido da suspensão de pátrio poder, nos casos mais graves.
De acordo com o artigo 136 do ECA, o Conselho Tutelar deve ainda assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento infanto-juvenil; encaminhar ao Ministério Público infrações administrativas, atender e orientar pais, familiares ou responsáveis pela criança ou adolescente, entre outras coisas.