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Ação civil pública pede a retirada das canchas de bocha da faixa de areia

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Foto: Nivaldo Cit Filho / Panoramio
Foto: Nivaldo Cit Filho / Panoramio

Baseada no artigo 100 da Lei Orgânica do município, que proíbe a doação, venda ou concessão de uso de qualquer fração dos parques, praças, jardins, praias, calçadas ou largos públicos, salvo pequenos espaços destinados à venda de jornais, revistas, “lambe-lambe” e instalação de equipamentos turísticos-, Olga Ferreira entrou na justiça com uma ação civil pública pedindo a retirada das canchas de bocha da praia central de Balneário Camboriú. “Elas ocupam um lugar público. Nelas só podem jogar os mensalistas cadastrados. Ninguém da comunidade, nem mesmo um turista consegue jogar em qualquer uma das canchas”, defende Olga. E ainda comparou a reserva de espaço a realizada pelos vendedores de milhos e churros, que colocam cadeiras e guarda-sóis na faixa de areia, também de forma ilegal.

A ação surgiu pela ilegalidade em si e pela ideia de transformar o local hoje ocupado pelas canchas, em um deck de passeio. A Secretaria de Planejamento Urbano quer retirar o estacionamento do lado direito da Avenida Atlântica para fazer uma ciclovia. Olga, assim como os empresários que têm estabelecimento na orla, é contra.

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Não somos contra a ciclovia. Mas os empresários e os trabalhadores não podem ser prejudicados. Há muitos anos movimentam a economia do município“, esclarece Olga preocupada com a queda no movimento dos restaurantes e bares. “A cidade de Balneário Camboriú não tem infraestrutura para ciclistas. Não tem nem bicicletário no comércio. Por que não removem as chancas de bocha da praia? No lugar construam um deck para passeio e o calçadão poderia virar ciclovia, e o estacionamento poderia ficar onde está há décadas“, sugere Olga.

Trabalhadores e empresários organizam uma manifestação na Avenida Atlântica para chamar a atenção da comunidade e do poder público sobre o prejuízo que todos vão ter caso as 210 vagas sejam mesmo retiradas da Avenida Atlântica.

Há alguns meses esse assunto foi discutido entre administração pública e empresários, na ocasião ficou acordado uma nova reunião para discutir o assunto, mas até hoje ela não aconteceu.

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