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Coisa de louco

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O cidadão Anderson Caminatti relata que na segunda-feira (6), por volta de meio-dia, estava conversando com um amigo na rua 2500 quando passou uma senhora de mais de 60 anos, segurando outra mulher de aproximadamente 40 anos pelos cabelos, agredindo com tapas e chutes.

Eles foram atrás delas, e em seguida aglomerou um pessoal para interferir na agressão. Depois de ligarem cinco vezes para a polícia, cerca de 40 minutos depois chegou uma guarnição. Então Anderson e seu amigo seguiram para a delegacia como testemunhas.

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loucoChegando na Delegacia da Mulher, o delegado de plantão, que não é psiquiatra para atestar a loucura de ninguém, se recusou a receber o caso alegando que as duas mulheres eram loucas e que lugar de louco era no hospício. A história ia ficar por isso mesmo, então Anderson perguntou a um PM se não tinha uma assistente social para ajudar.

O policial chamou a central no rádio e pediu para a assistente da prefeitura ir à delegacia atender a ocorrência. Tal espanto foi quando receberam a resposta, de que a assistente não poderia atender ao chamado pois nem ela e nem a prefeitura teria carro disponível para atender a esse tipo de situação.

Os policiais liberaram as partes envolvidas pois ninguém iria atender a ocorrência além deles.

 

AUTORIDADES SE PRONUNCIAM

O Secretário Regional de Desenvolvimento, Claudir Maciel, se pronunciou em uma rede social dizendo que “não atender um caso deste é um fato lamentável para uma prefeitura que arrecada R$ 2 milhões por dia”. O promotor Rosan da Rocha também se pronunciou dizendo que também caberia aos policiais militares realizarem o registro da ocorrência e levarem, com todos os detalhes, para a Delegacia Regional ou ao Ministério Público. Ou, se assim não desejassem, repassassem então ao Comando para que este fizesse.

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