À medida que a janela partidária se aproxima do fechamento no dia 05 de abril, os bastidores políticos de Balneário Camboriú fervilham com estratégias, alianças e desavenças, delineando o caminho para as eleições municipais de outubro. Este período permite aos políticos a troca de partido para concorrerem nas próximas eleições, e, no cenário local, várias movimentações significativas vêm à tona.
Carlos Humberto (PL), deputado estadual que manifesta intenso desejo de concorrer ao cargo de prefeito, parece disposto a renunciar ao apoio recebido para representar o município na ALESC, em favor de seus objetivos políticos pessoais. Esse movimento força o grupo do atual prefeito, Fabrício Oliveira, a considerar uma separação com o PL e a busca por um novo candidato através de outra legenda.
Apesar de não poder concorrer nas eleições de 2024 por estar em seu segundo mandato, Fabrício Oliveira não poupa esforços para assegurar a continuidade de seu projeto político. Contudo, a identidade do candidato escolhido por seu grupo político ainda é uma incógnita para o público.
O ex-prefeito Rubens Spernau emerge como o favorito de Fabrício para liderar a disputa, dada sua capacidade de desestabilizar os adversários Carlos Humberto (PL) e Juliana Pavan (PSD), com quem possui uma relação afetiva. No entanto, rumores indicam que Spernau pode não estar interessado na candidatura.
Alternativas como David Labarrica (Patriota) e Omar Tomalih (Podemos) foram consideradas, mas aparentemente não ganharam tração suficiente nas pesquisas internas para serem vistas como viáveis.
Recentemente, o União Brasil passou a fazer parte do grupo político de Fabrício, provocando descontentamento em Claudir Maciel, que se posicionava como pré-candidato a prefeito pelo partido. Claudir expressou decepção com a maneira como foi conduzida a aproximação entre o prefeito e o ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, acusando-os de minar o diretório municipal do União Brasil em Balneário Camboriú de forma “leviana e sorrateira”.
Com a possibilidade de um rompimento com o PL, Fabrício pode encontrar abrigo no União Brasil, que se apresenta como potencial plataforma para lançar o sucessor. A grande questão que permanece é: quem assumirá a candidatura desse grupo político?