O vereador Kaká Fernandes, que está em Brasília, gerou polêmica ao publicar, por engano, mensagens no status do WhatsApp que seriam destinadas a um contato chamado “Nelson”. O conteúdo, rapidamente apagado, levantou questionamentos sobre sua estadia na capital federal e suas intenções por lá.
As mensagens, divididas em seis partes, traziam um diálogo que sugere algum tipo de intermediação sobre um evento:
“Nelson. Acabei de pegar ele aqui. Diz que vai ser revisto! Mas 100% não tem como insertar Kaká. Pq está tendo cobrança de ingresso. Só pode neste caso se for gratuito a totalidade do evento.”






Logo após perceber o erro, o vereador deletou as mensagens e divulgou um comunicado afirmando ter sido vítima de um ataque cibernético.
“ATENÇÃO PESSOAL! Meu WhatsApp foi hackeado e começaram a aparecer mensagens no meu status que não foram publicadas por mim. O mais curioso é que esse ataque acontece justamente após os ataques pessoais e políticos que venho sofrendo nos últimos dias. Já estou tomando todas as medidas cabíveis e acionando as forças de segurança para resolver essa situação o mais rápido possível. Fiquem atentos e desconsiderem qualquer mensagem suspeita! Agradeço o apoio de todos!”
A justificativa, no entanto, gerou desconfiança entre alguns observadores, já que o suposto ataque hacker resultou apenas na publicação de mensagens que parecem ser de cunho administrativo e não em fraudes financeiras ou tentativas de golpe, como normalmente ocorre em casos desse tipo.
Dúvidas sobre o caso
O episódio levanta algumas questões ainda sem resposta:
- Quem é “Nelson”, citado na conversa?
- “Acabou de pegar” quem? Ou o quê?
- O que exatamente “vai ser revisto”?
- Qual evento estava sendo tratado e qual a relação com a cobrança de ingressos?
Além disso, se o vereador realmente foi hackeado, a expectativa é de que apresente o registro do boletim de ocorrência e detalhes das providências tomadas, já que um ataque cibernético contra um agente público é um crime que deve ser investigado. Caso contrário, a alegação pode ser interpretada como uma tentativa de minimizar um erro cometido por descuido.
Outra dúvida que paira sobre o caso é se Kaká Fernandes realmente está sendo perseguido politicamente, como afirma, ou se a recorrência de situações polêmicas envolvendo seu nome tem origem em suas próprias ações.
A ida de vereadores a Brasília também passa a ser alvo de questionamentos. Afinal, o que realmente motivou essa viagem e quais compromissos oficiais estavam na agenda?
Até o momento, o vereador não deu mais detalhes sobre o caso nem apresentou provas do suposto ataque cibernético.