O Hospital Santa Inês, que já se encontra sem o serviço de UTI Neonatal desde março, agora poderá ficar sem o setor de ginecologia e obstetrícia. Segundo a médica ginecologista e obstetra Maria Paula Ost Van-Gysel, problemas como falta de água, equipamentos sem funcionar e falta de funcionários são frequentes.
Um fato um tanto quanto estranho para um município que tem um Hospital novo (Ruth Cardoso) repleto de equipamentos que nunca foram usados e com suas garantias vencidas, inaugurado no mês de dezembro de 2008 sem estar devidamente concluído, não utilizado para a sua real finalidade, e atualmente sendo utilizado como ambulatório de especialidades.
Embora pareça um hospital de campanha, está lá pronto para o uso faltando apenas a equipe de médicos, que o atual administrador municipal bateu o pé e conseguiu que ela fosse terceirizada, descartando a possibilidade de concurso público e equipe médica efetiva. Desculpa usada na época foi o baixo salário pago aos médicos do município. Estranho para os médicos do município. Pode se pagar pouco, mas os que serão contratados pela administradora serão bem pagos. Vai entender.
Por muito se discutiu sobre a gestão, e muitas vezes a administração municipal colocou a culpa na Câmara de Vereadores, por não aprovar o projeto, e na administração passada, que não entregou a obra concluída, e a Câmara colocando a culpa na administração por falhas no projeto. Hoje com o projeto aprovado, ainda levará mais de 120 dias para abertura. Enquanto isso a população vem pagando uma alto preço pelo descaso da saúde publica. No município onde existe um hospital repleto de equipamentos novos, o antigo, um hospital privado (Hospital Santa Inês) que atende pelo SUS, está tendo suas alas fechadas pela falta de equipamentos.
Veja a reportagem do Jornal de Santa Catatrina Hospital Santa Inês, em Balneário Camboriú, pode ficar sem setor de ginecologia e obstetrícia.