“Bomba! Bomba! Candidato pagou por um serviço de consultoria devidamente prestado.” Um furo propositivo. Digo, de reportagem.
É muito comum em anos eleitorais, pipocarem novos jornais em Balneário Camboriú com propósitos duvidosos, que estranhamente somem após as eleições. Às vésperas das eleições eles mostram a que vieram: fazer propaganda política e atacar adversários. É uma velha prática, da velha política, que tem se repetido de quatro em quatro anos, e que não tem sido diferente em 2016.
Quando um jornal se presta ao desserviço de vender sua capa para denegrir um candidato faltando poucos dias para o eleitor ir às urnas, perde por total a credibilidade – se é que tinha alguma. Não prestam serviço de utilidade pública, e sim desserviço à sociedade. Não informam, e sim deformam.
Foi o que aconteceu faltando uma semana para as eleições. Um jornal que surgiu no mês de fevereiro e tem militado a favor de certo candidato, atacou seu principal adversário em sua última capa. O detalhe: a edição com data de sábado já circulava pelos grupos WhatsApp na sexta-feira! A grande “bomba” vazou antes mesmo do jornal ser impresso. Aí fica o questionamento: será que tal jornaleco estava realmente interessado em fazer jornalismo sério? Ou a intenção era justamente manchar a candidatura adversária? Basta observar as três últimas capas do jornal para saber à quem ele está servindo.
Quando observamos um grupo político patrocinar blogs e a capa de um jornaleco sem a mínima credibilidade, só pra denegrir e atacar a imagem dos adversários, percebemos que falta proposta e falta vergonha.
Informações com credibilidade em período eleitoral buscamos em veículos de comunicação que não são criados com propósitos eleitoreiros, e que não pertencem a qualquer grupo político.
Comments are closed.