Os últimos dias foram marcados por uma condição adversa de tempo em Santa Catarina, devido a formação de um sistema de baixa pressão, associado a uma frente fria. Esse sistema se formou com forte intensidade, provocando chuva intensa, temporais com muitos raios, ventos de mais de 100km/h, granizo e acumulados de chuva que superaram os valores esperados para o mês inteiro de agosto em apenas 79h, na maioria das regiões. Os maiores acumulados de chuva ocorreram nas regiões da Grande Florianópolis, Planalto Sul e no Litoral Sul, como o previsto, com acumulados acima de 100mm em praticamente todos os municípios. Por outro lado, a chuva foi intensa também no norte do estado, onde se esperava valores mais baixos, resultando em significativa elevação do nível do rios ao longo de todo o litoral e também no Vale do Itajaí, com alagamentos e transtornos.
Segundo o boletim metereológico da Defesa Civil a previsão do tempo para esta quinta-feira (11) é de nebulosidade variável com períodos de sol e possibilidade de chuva ocasional e isolada com maior chance na manhã. Nesta sexta-feira e sábado (12 e 13) teremos tempo firme com presença de sol em todo estado. Temperatura mais elevada, vento de nordeste a noroeste, fraco a moderado com rajadas.
A agitação marítima aumenta muito no litoral catarinense no decorrer desta quinta feira, com picos de onda 3 a 4 m ao sul de Florianópolis, se estendendo para todo o litoral na quinta, com risco de ressaca. A condição é de melhora gradativa na condição do tempo nas próximas 12h, mas o escoamento da água dos rios pode ser dificultado pelo mar muito agitado e a maré alta.
De acordo com a Marinha do Brasil, esperam-se para hoje e amanhã vagas de sudeste entre 3 e 4 metros, com ressaca, na região de Itajaí, o que deve manter a barra fechada. Apenas amanhã novas analises da Autoridade Marítima deverá permitir a retomada do tráfego na Zona de Praticagem.
A Defesa Civil reforça para que as pessoas fiquem atentas a qualquer movimento de terra ou rochas próximo as suas residências e inclinação de postes e árvores. Neste caso, a família deve sair de casa e acionar a Defesa Civil municipal (199) ou o Corpo de Bombeiros (193). Pede-se ainda que as famílias não transitem em áreas alagadas, para o risco de se machucarem ou serem arrastadas pela correnteza, especialmente próximo a córregos ou pontes com pontos de alagamento.