A emocionante quinta etapa da Volvo Ocean Race se aproxima de seu clímax neste domingo (5), segundo a previsão da organização da Volta ao Mundo.
A cidade catarinense de Itajaí espera os barcos após mais de 12 mil quilômetros de aventura entre a Nova Zelândia e o Brasil. E o sprint final promete ser um dos mais interessantes da história, pois quatro barcos disputam quilômetro a quilômetro a liderança da perna.
A diferença é mínima entre Abu Dhabi, MAPFRE, Team Alvimedica e Team Brunel. Apenas na aproximação à cidade será possível apontar o vencedor. Levando em conta as etapas anteriores, a tendência é que as equipes cruzem a linha final em intervalos pequenos, uma hora no máximo entre eles. O fato chama a atenção por se tratar da mais longa etapa da Volta ao Mundo.
“Temos chances de terminar no pódio e até vencer a etapa. Mas antes, nosso objetivo é defender a segunda posição, pois todos os barcos do pelotão de frente estão próximos”, disse André ‘Bochecha’ Fonseca, brasileiro do MAPFRE. “São dias difíceis no Oceano Atlântico, com muito vento e onda. Na verdade, a etapa foi muito dura desde o início, batendo em até 45 nós de vento, o que é muito. Até na subida do Atlântico, onde as condições são mais amenas, pegamos ciclones. O mar estava selvagem”.
O brasileiro comentou que a tripulação está cansada por causa do vento forte. “Além disso, os barcos estão próximos, o que faz com que os times puxem mais. Não dá pra descansar. Acho que só poderemos fazer isso em terra”.
André ‘Bochecha’ Fonseca quer encontrar a família quando chegar em Santa Catarina e ver os amigos. Mas a primeira coisa é comer um bom churrasco e um banho quente. “Vou curtir até a largada da próxima etapa”.
Apenas o Team SCA – mais de 300 quilômetros atrás – e o Dongfeng devem demorar um pouco mais a chegar em Itajaí. O último barco citado quebrou o mastro antes de rondar o Cabo Horn e abandonou a etapa.
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