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Velejadora holandesa com coração brasileiro está em Itajaí

A atleta olímpica morou em Niterói (RJ) e em Belo Horizonte (MG), onde aprendeu a velejar com os Grael,

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velejadora holandesa
Divulgação

A única brasileira na disputa desta edição da Volvo Ocean Race é Martine Grael. No entanto, a velejadora holandesa Carolijn Brouwer, da equipe chinesa Dongfeng Race Team, tem o coração brasileiro. A atleta olímpica morou em Niterói (RJ) e em Belo Horizonte (MG), onde aprendeu a velejar com os Grael, a família que mais respira vela no país.

A velejadora de 44 anos é bem conhecida nas maiores competições de vela e regatas. Com uma vida dedicada ao desporto náutico, a holandesa já esteve em três edições dos Jogos Olímpicos e participou de duas edições anteriores da Volvo Ocean Race, sempre inserida em equipas femininas.

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“Esse caminho até Itajaí sempre é muito duro, as etapas da competição que vão para o oceano sul são extremamente difíceis e os desafios são enormes. Essa foi a terceira vez que passei pelo Cabo Horn, mas, sem dúvida, essa vez foi a mais difícil”, ressalta.

Chegar em Itajaí é um alívio enorme, principalmente depois deste percurso duríssimo. Além disso, dá pra matar a saudade da família e é como chegar em casa.

De acordo com a velejadora, a tripulação enfrentou ventos fortíssimos, muito frio e neve. “Guardar energia no corpo foi muito complicado. Com certeza esta é uma etapa muito dura para suportar fisicamente e mentalmente”, explica.

Caarolijn Brouwer está pela segunda vez em Itajaí. Ela se sente aliviada ao chegar na cidade e ter a oportunidade de rever a família. “Chegar em Itajaí é um alívio enorme, principalmente depois deste percurso duríssimo. Além disso, dá pra matar a saudade da família e é como chegar em casa. Normalmente a minha família já está me esperando, mas como viemos muito rápido eles só vão chegar na cidade nos próximos dias”.

Este ano, após ser escolhida pelo capitão Charles Caudrelier, ela que começou a velejar aos 10 anos, integra uma equipa mista. “Eu prefiro velejar com uma equipe mista, acho mais fácil e mais natural, pois sempre velejei na vela olímpica e oceânica desta forma. Foi mais difícil me adaptar a velejar com 11 mulheres na edição anterior, por exemplo. Nesta equipe eu me sinto em casa, pois não tem diferença de tratamento entre homens e mulheres, diferentes faixas etárias ou nacionalidades”, afirma.

Sobre a disputa acirrada com a equipe Brunel pela vitória nesta perna da regata, a velejadora explica que por muito pouco o resultado não foi diferente. “Chegamos muito perto de ultrapassar o barco da Brunel na noite noite anterior à chegada. Mas eles velejaram muito bem e mereceram a vitória, pois mostraram que sabem velejar nas condições extremas”, finaliza.

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