A oitava etapa da Volvo Ocean Race teve início na tarde deste domingo, 22, em Itajaí. Os sete barcos da regata de Volta ao Mundo sobem o Oceano Atlântico com destino a Newport (Estados Unidos) para um percurso de 5.700 milhas náuticas ou 10 mil quilômetros.
”Será muito complicada a etapa. A costa brasileira tem às vezes ventos muito fracos e ventos terral e gradiente passando pelos Doldrums – que é área de convergência tropical – com vento muito fraco. Promete bastante disputa e acho que vai ser bem difícil com noites mal dormidas. Então, depois disso vamos ver como vai estar a disputa”, explicou Martine Grael.
”Depois da última perna com várias quebras, dificuldades e uma carga emocional muito grande, agora vai voltar um pouco mais para o normal com o foco na disputa, pois a última perna era mais focada na sobrevivência”.
Campeonato equilibrado
O disputa pelo título do campeonato está bastante equilibrada, com dois barcos praticamente empatados: Dongfeng Race Team com 46 pontos e MAPFRE com 45. A tabela segue com Team Brunel, com 36 pontos, e AkzoNobel, com 33.
”Tem muita regata pelo caminho, muitos pontos a disputar. Mas vamos em busca do sonho de ser campeão da Volvo Ocean Race”, explicou Charles Caudrelier, do Dongfeng Race Team.
Mas os espanhóis do MAPFRE tiveram a melhor largada e abriram vantagem pequena neste domingo. Depois de perder a liderança, o time vermelho quer voltar ao posto que sustentava desde a segunda etapa.
Com problemas na etapa anterior, o Vestas 11th Hour Racing conseguiu colocar o mastro a tempo de largar e está em modo regata. O SHK | Scallywag também largou mesmo com apenas 48 horas de preparação. A equipe homenageou seu tripulante John Fisher, que se perdeu no mar e não foi encontrado, em todas as ações em Itajaí.