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Caso Lucas Spernau: Defesa requer pensão para crianças órfãs

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Duas das sete crianças que foram vítimas indiretas do acidente provocado pelo estudante Lucas Spernau, 19 anos, dia 20 de dezembro de 2009, aguardam que a Justiça julgue medida cautelar para fixação de pensão alimentícia. As outras cinco tiveram os pedidos deferidos em dezembro. Três crianças são filhas de Simone Borges Machado, 27, e as outras quatro de Edival Dias de Oliveira, 38, ambos mortos na colisão.

Os advogados que representam os menores vão ingressar com outro processo. Eles pedirão fixação de pensão alimentícia para cada um deles, até que completem 25 anos, indenização pelo abalo moral e constituição de capital e bloqueio de bens para garantir o pagamento das prestações.

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A indenização por danos morais pode chegar a R$ 300 mil para cada criança e a defesa baseia o pedido em fatores como desrespeito ao semáforo intermitente, ingresso em via preferencial sem redução de velocidade – a máxima para o local é de 50 km/h e o condutor chegou aos 130 km/h, conforme a perícia. Além disso, os advogados discutirão as evidências de que o jovem dirigia embriagado e com faróis apagados.

Ontem, de acordo com o site do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, o jovem recebeu um oficial de Justiça em casa, pela citação em um dos processos que correm contra ele no caso do acidente.

A reportagem do Santa vem tentando localizar o estudante há pelo menos 10 dias, mas o telefone de Rubens Spernau, pai de Lucas, está desligado. O advogado José Álvaro Machado garante ter contato diário com os clientes. Ele afirma que a decisão em conceder entrevista cabe somente à família.

raffael.prado@santa.com.br
RAFFAEL DO PRADO
Jornal de Santa Catarina

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