Depois de três anos e quase quatro meses de construção, desde agosto de 2015, o Centro de Eventos de Balneário Camboriú, o maior do Sul do país, teve seus pavilhões prontos e entregues oficialmente neste domingo, 23.
Depois de três anos e quase quatro meses de construção, desde agosto de 2015, o Centro de Eventos de Balneário Camboriú, o maior do Sul do país, teve seus pavilhões prontos e entregues oficialmente neste domingo, 23.
O ato de vistoria técnica e entrega das obras físicas, como foi definido, contou com a presença do ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, acompanhado do ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun; do governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira, e do secretário estadual de Turismo, Cultura e Esporte, Tufi Michreff Neto, além do deputado estadual e ex-secretário de Estado do Turismo Leonel Pavan, entre outras autoridades.
Para pleno funcionamento do Centro de Eventos, ainda faltam os equipamentos internos, como elevadores panorâmicos e hidráulicos, catracas, divisórias e sistema de climatização. Porém, já estão em fase de licitação pelo governo do estado, ao custo de R$ 15,5 milhões, recursos federais já garantidos e provisionados pela Diretoria de Projetos Estruturantes (DPE) da Secretaria de Estado do Turismo. A previsão é a de que tudo esteja concluído e local pronto para operações até o final do primeiro semestre de 2019.
Obra conjunta com recursos do governo federal, estadual e prefeitura de Balneário Camboriú, a construção do Centro de Eventos chega ao final com um custo total ao redor de R$ 139 milhões incluindo diversos aditivos contratuais. O projeto contempla três pavilhões de exposições, salas de convenções, espaço para lojas, praças de alimentação e serviços, além de mais de mil vagas de estacionamento. No total, serão 33 mil, 534,97 m² de área construída com capacidade total para até 60 mil pessoas.
O ministro do Turismo destacou que o espaço ampliará o impacto positivo do setor sobre a economia do estado. “Esta foi a obra escolhida no estado para fechar o governo Temer. Ela tem grande significado à economia, pelo efeito multiplicador em todo o litoral”, aponta Lummertz. Para o deputado Leonel Pavan, embora não seja uma inauguração oficial ainda, a conclusão das obras físicas representa desde já uma grande conquista para a cidade e região pelo grande impulso ao turismo via atração de futuros eventos nacionais e internacionais, “além do valor simbólico pela união de todas as lideranças políticas dos três níveis de governo em torno do empreendimento.”
DESAFIO – Encerrada a parte física, o próximo desafio do governo do Estado, que é quem toca a obra, será, ainda, agilizar licitação do processo de gestão do Centro de Eventos em andamento e que deve incluir uma audiência pública, em data ainda a ser marcada. Um decreto assinado pelo governador Eduardo Pinho Moreira (MDB), em setembro último, antecipou parte deste processo para entregar a gestão do Centro de Eventos à iniciativa privada e prevê até 60 anos de concessão – 30 no contrato inicial, prorrogáveis por mais 30. O decreto diz que a empresa que vencer a licitação ficará responsável pela exploração, implantação e gestão do espaço. A concessionária terá responsabilidade por obras de manutenção, reformas, e pela ampliação do estacionamento. Todas as benfeitorias serão incorporadas pelo Estado ao final do contrato.
Moreira informou que já conversou sobre o Centro de Eventos com o seu sucessor, Carlos Moisés da Silva. “Falei com o Moisés, que assume daqui a alguns dias, e ele tem o mesmo sentimento: o governo deve cuidar daquilo que é essencial para a população, não atrapalhando o desenvolvimento”.
PREFEITO E PRESIDENTE NÃO COMPARECEM AO ATO
O prefeito Fabricio Oliveira não compareceu ao ato de entrega do Centro de Eventos e antecipou sua ausência em carta aberta ao presidente Temer e ao governado Moreira. Ele justificou que, sem o habite-se liberado, o complexo não tem condições de abrir suas portas para eventos e que a obra ainda não está concluída. Fabricio defendeu que a inauguração seja feita quando as obras estiverem de fato concluídas. Injustificadamente, Temer também não compareceu.