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Maré Vermelha com bioluminescência é registrada na Praia Central de Balneário Camboriú

Oceanógrafos confirmam floração de dinoflagelados como causa das manchas alaranjadas e do brilho noturno.

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Na noite de quarta-feira, 17, e durante toda a quinta-feira, 18, a Praia Central de Balneário Camboriú foi palco de um fenômeno natural tanto encantador quanto preocupante: a maré vermelha. Este fenômeno, causado por uma proliferação excessiva de algas dinoflageladas, oferece um espetáculo noturno de bioluminescência, enquanto durante o dia a água adquire um tom avermelhado ou marrom.

A coloração vermelha e marrom havia sido registrada na orla da Baía Sul, em Florianópolis, na terça-feira, 16, quando suspeitaram ser um vazamento de óleo no litoral catarinense.

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Para investigar a situação, uma equipe composta por técnicos da fiscalização e técnicos do laboratório de medições ambientais do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) foi enviada ao local para colher amostras do material. A coleta foi encaminhada para análise da equipe da Coordenadoria Regional do Meio Ambiente (CODAM) do IMA em Itajaí.

O oceanógrafo do IMA, Dr. Carlos Eduardo J. A. Tibiriçá, concluiu que as manchas alaranjadas são florações de dinoflagelados, popularmente conhecidas como “marés vermelhas”. Para confirmar que se tratava de uma floração de microalgas e não da presença de um poluente (como óleo ou outros produtos químicos), o IMA, com apoio da Capitania dos Portos, coletou amostras na superfície da água em vários locais onde a mancha estava concentrada.

Na nota técnica, o oceanógrafo explica que, como toda floração em grande escala, não existe um único fator responsável pela multiplicação de células, mas uma combinação de fatores meteorológicos e oceanográficos. “A maré vermelha está ocorrendo praticamente em todo o litoral catarinense, sendo um evento de grande escala similar ao ocorrido no ano de 2016. Tivemos um outono muito chuvoso, condição que pode provocar esse tipo de evento, cuja duração pode perdurar por semanas ou até poucos meses”, explica Carlos.

A nota técnica conclui que as espécies encontradas na amostra do IMA ou da CIDASC não são reconhecidas por causarem problemas aos humanos em contato primário com a água (banho), sendo que a atenção deve se voltar, sobretudo, ao consumo de moluscos bivalves.

Na noite de quarta-feira, 17, e durante toda a quinta-feira, 18, a Praia Central de Balneário Camboriú foi palco de um fenômeno natural tanto encantador quanto preocupante: a maré vermelha. Este fenômeno, causado por uma proliferação excessiva de algas dinoflageladas, oferece um espetáculo noturno de bioluminescência, enquanto durante o dia a água adquire um tom avermelhado ou marrom.

A coloração vermelha e marrom havia sido registrada na orla da Baía Sul, em Florianópolis, na terça-feira, 16, quando suspeitaram ser um vazamento de óleo no litoral catarinense.

Para investigar a situação, uma equipe composta por técnicos da fiscalização e técnicos do laboratório de medições ambientais do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) foi enviada ao local para colher amostras do material. A coleta foi encaminhada para análise da equipe da Coordenadoria Regional do Meio Ambiente (CODAM) do IMA em Itajaí.

O oceanógrafo do IMA, Dr. Carlos Eduardo J. A. Tibiriçá, concluiu que as manchas alaranjadas são florações de dinoflagelados, popularmente conhecidas como “marés vermelhas”. Para confirmar que se tratava de uma floração de microalgas e não da presença de um poluente (como óleo ou outros produtos químicos), o IMA, com apoio da Capitania dos Portos, coletou amostras na superfície da água em vários locais onde a mancha estava concentrada.

Na nota técnica, o oceanógrafo explica que, como toda floração em grande escala, não existe um único fator responsável pela multiplicação de células, mas uma combinação de fatores meteorológicos e oceanográficos. “A maré vermelha está ocorrendo praticamente em todo o litoral catarinense, sendo um evento de grande escala similar ao ocorrido no ano de 2016. Tivemos um outono muito chuvoso, condição que pode provocar esse tipo de evento, cuja duração pode perdurar por semanas ou até poucos meses”, explica Carlos.

A nota técnica conclui que as espécies encontradas na amostra do IMA ou da CIDASC não são reconhecidas por causarem problemas aos humanos em contato primário com a água (banho), sendo que a atenção deve se voltar, sobretudo, ao consumo de moluscos bivalves.

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