Devido a greve dos caminhoneiros, a Superintendência do Porto de Itajaí informou através de nota que as condições operacionais e as movimentações portuárias com os navios que estão atracando na margem direita nos berços 01 e 02 da APMT e berço 03 do porto público, estão sendo realizados com normalidade dentro do cronograma de manobras de atracações.
A maior preocupação por parte da Gerência de Operações que atende diretamente os Terminais de Uso Privado (TUPs) no Complexo, estão relacionadas a taxa de ocupação (armazenagem) de cargas que estão sendo desembarcadas na retroárea.
Desde terça-feira à noite (22), houve uma paralisação total de entrada e saída de caminhões que passam pelo Gate Principal do Porto – Não foram identificados ou registrados nenhuma carga de exportação ou de importação por contêineres vazios.
Até esta sexta-feira (25), de acordo com a Gerência de Operações e Estatísticas o volume armazenado na retroárea está com 75% das áreas internas ocupados por contêineres. Esse fator poderá prejudicar ainda mais as operações caso se registrar até a próxima segunda-feira (28), uma ocupação de espaço físico em 100%.
Sabe-se que em caso de encerramento da paralisação dos Caminhoneiros, o Complexo Portuário de Itajaí passará por um período conturbado devido a logística de ocupação das áreas. O prazo mínimo para regularização de movimentação e gerenciamento de cargas dentro de sua normalidade será de até 15 a 20 dias
Em relação ao montante e volume de cargas movimentadas por contêineres, neste momento as cargas previstas para embarcar que já haviam chegado ao Complexo, seja na margem direita ou esquerda do Rio, foram embarcadas normalmente pois os navios estavam em condições operacionais. Quanto as cargas de importações também foram feitas devido a certas áreas que ainda estão disponíveis.
O balanço geral das cargas movimentadas serão somente divulgados no próximo relatório de Estatísticas com previsão para ser publicado e divulgado na primeira quinzena de junho.
Outra preocupação que poderá afetar diretamente as operações é com relação a falta de combustível diesel, pois na falta do produto, acabaria tirando de circulação as máquinas que fazem os trabalhos internos de movimentação portuária, como Mobile Harbour Crane (MHC – guindastes), Reach Staker (empilhadeiras) e Terminal Tractor (caminhões).
Por fim, a Superintendência do Porto de Itajaí informou que está atentamente acompanhando as manifestações dos Caminhoneiros que vem ocorrendo em todo o País.