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Casal de joão-de-barro acompanhou transplante de figueira

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joão de barroOs primeiros sinais de que o transplante da figueira tende a dar certo já começam a aparecer. A árvore foi deslocada cerca de 50 metros, ocupando a frente de um terreno, na Barra Sul. Um mês após a operação, o que chama a atenção é o casal de joão-de-barro que acompanhou o transporte, mudou junto de endereço e agora tem uma casa de frente para o mar.

“Eles estiveram o tempo todo acompanhando os trabalhos de mudança da figueira, voando entre os galhos durante o transporte”, relembra o diretor de Operações da construtora, Ivan Roy Nelson. Para o consultor de sustentabilidade Gil Koeddermann, quando foi iniciada a preparação para o transplante da figueira, alguns impactos foram provocados, uma vez que o joão-de-barro estava produzindo sua casa no topo da árvore. “Durante o transplante, a ave continuou construindo e concluiu dias após a operação. Esta confiança demonstra que, mesmo depois do transplante, estamos restabelecendo o ecossistema da região, garantindo a permanência do pássaro e de outras espécies de aves”, ressalta Koeddermann.

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O joão-de-barro geralmente constrói seu ninho junto com a fêmea. São excelentes arquitetos e utilizam lama para fazer uma estrutura complexa, semelhante a um forno de pizza. Para entrar na casa é preciso passar por um corredor em forma de “L”, que leva a uma câmara onde a fêmea irá colocar os ovos. O projeto é uma forma de proteger os futuros filhotes do bico do tucano, um predador natural.

É um pássaro nativo, presente em toda a América do Sul. Na Argentina, por exemplo, é o símbolo do país. Além de joão-de-barro, também é conhecido como amassa-barro, barreiro, forneiro, maria-de-barro, oleiro e pedreiro.

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