Em formato de baldinho de praia, uma cartilha com informações sobre a destinação correta do lixo está sendo distribuída aos banhistas pelo Projeto Praia Limpa. O público-alvo da publicação é o infanto-juvenil.
Com oito páginas, o material tem ilustrações e brincadeiras ligadas à preservação do meio ambiente, como caça-palavras, jogo dos sete erros e o labirinto para ligar o caminhão da coleta seletiva ao lixo reciclável. A tiragem é de 10 mil exemplares.
A cartilha é uma das novidades do projeto em 2018. Ela vem com um marcador de página em formato de pazinha, a qual contém dados sobre o tempo de decomposição dos resíduos no mar.
Visando à sensibilização ambiental, o Praia Limpa tem como foco o lixo marinho, que polui as águas e mata animais como peixes, tartarugas e aves. O projeto é realizado pela Secretaria do Meio Ambiente (SEMAM), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento e Integração Ambiental (IDEIA).
Outra novidade do projeto neste ano é a ampliação da área de atuação. Antes, o Praia Limpa era desenvolvido apenas na Praia Central. Taquaras, Estaleiro e Estaleirinho foram incluídas em 2018 em razão de estarem inscritas na fase piloto do Bandeira Azul, um programa internacional de certificação ambiental para praias e marinas.
Projeto termina em 13 de fevereiro
O Praia Limpa 2018 começou em 4 de janeiro, com distribuição de sacolas de lixo e de pulseiras de identificação de crianças, instalação de lixeiras e ações de educação ambiental. Participam do projeto estagiários de cursos de graduação, que atuam conscientizando moradores e turistas sobre questões ambientais. Os estudantes ficam em tendas espalhadas pelas praias e circulam pela areia. O projeto trabalha também com atividades lúdicas para interagir com os banhistas, como a palhaçaria.
As atividades terminam em 13 de fevereiro. Na Praia Central, as tendas do Praia Limpa (localizadas na altura da Praça Tamandaré e das ruas 2001, 1401, 2500 e 3100) estão abertas das 10h às 15h. Nas praias agrestes, as barracas atendem o público das 11h às 16h.
Nas tendas do projeto também pode ser encontrado material informativo sobre diatomáceas e briozoários, organismos marinhos exóticos que começaram a surgir na Praia Central em 2004.