Na manhã desta quinta-feira (13), por volta de 5h, a Central de Operações 153 recebeu informações sobre pinguins mortos encontrados nas praias da região de Balneário Camboriú. O Grupo de Proteção Ambiental (GPA) da Guarda Municipal foi acionado para averiguar a situação.
Em buscas pela Praia Central, foram encontrados seis pinguins-de-magalhães mortos. Outra guarnição do GPA realizava buscas por outras praias e encontrou outros seis pinguins da mesma espécie na Praia de Taquaras e dois na Praia do Pinho, totalizando 14 animais mortos.
Os animais foram recolhidos pelo GPA para serem entregues ao Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), gerido pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) e é responsável por coordenar as atividades de uma rede de instituições que realizam resgates, atendimentos veterinários e reabilitações de aves, tartarugas, baleias e golfinhos.
Segundo o GPA, essas espécies fogem do hemisfério sul devido as baixas temperaturas do inverno e procuram por águas mais quentes, chegando ao litoral catarinense. A principal suspeita está relacionada à pesca ilegal com redes fixas em alto mar, como por exemplo as redes feiticeiras. Os animais ficam presos na rede e morrem afogados, sendo jogados de volta ao mar após os pescadores ilegais recolherem a rede.
A reportagem apurou na última segunda-feira, 17 pinguins da mesma espécie foram soltas em Praia de Florianópolis, após três meses de reabilitação. Possivelmente sejam os mesmos. Eles haviam sido encontrados debilitados no litoral catarinense, e receberam tratamento no Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CePRAM). Segundo reportagem do G1, ao todo, 34 pinguins passaram pela reabilitação do Centro nesta temporada, mas apenas 19 estavam aptos a retornar para o habitat natural.
Comments are closed.