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Saúde alerta aos cuidados com caramujo africano

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A Secretaria da Saúde e Saneamento de Balneário Camboriú, através do Centro de Controle de Pragas Urbanas (CCPU), alerta a comunidade sobre os cuidados com o caramujo africano (Achatina fulica).  De acordo com a coordenadora do CCPU – Geosí de Lima Matos, a situação dos caramujos africanos está sobre controle na cidade, mas mesmo assim é preciso a conscientização da população para evitar uma proliferação do molusco.

Em virtude das altas temperaturas e das chuvas que acontecem no período da temporada é comum o aparecimento de pragas urbanas. Também, o acúmulo de lixo e entulhos nas residências favorece o surgimento do caramujo, assim como ratos e baratas. São nos terrenos baldios e nas áreas de vegetação os principais locais nos quais se proliferam esses animais.

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Ao receber as reclamações, o CCPU faz a vistoria do terreno e localiza o proprietário, quando são repassadas as orientações sobre os procedimentos corretos para a eliminação do caramujo africano e no mesmo momento é feita a intimação para efetuar a limpeza do local. “Caso não ocorra no prazo determinado, o mesmo é infracionado”, aponta.

Em alguns casos, o CCPU trabalha em conjunto com a Secretaria de Obras para realizar a limpeza e a exterminação do molusco. A equipe de profissionais do CCPU atende de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, na Rua Dom Henrique, esquina com a Rua Arroio Trinta, s/nº – Bairro Iate Clube.  O telefone para denúncias ou orientações é (47) 3366-4593.

Saiba mais sobre o caramujo africano :

– É um molusco grande, terrestre, nativo do leste e nordeste da África;
– Quando adulto, atinge 15 cm de comprimento, 8 cm de largura e mais de 200 gramas de peso total;
– Foi introduzido no Brasil para ser comercializado como escargot;
– Comercializar caramujo africano (Achatina fulica) como escargot é fraude. Ele não é comestível;
–  Ataca e destrói plantações, hortas e jardins;
–  Coloca dezenas de ovos em curto espaço de tempo;
– Sobrevive em terrenos baldios, plantações abandonadas, sobras de construções, pilhas de telhas e de tijolos.

Riscos para a saúde:

Angiostrongylus cantonensis – causador da angiostrongilíase meningoencefálica humana, que tem como sintomas dor de cabeça forte e constante, rigidez da nuca e distúrbios do sistema nervoso.

Angiostrongylus costaricensis – causador da angiostrongilíase abdominal, doença grave que pode resultar em morte por perfuração intestinal, peritonite e hemorragia abdominal. Tem como sintomas dor abdominal, febre prolongada, anorexia e vômitos.

Alguns cuidados para o controle do caramujo africano:

– Não aplique qualquer tipo de veneno, pois a toxidade dessas substâncias pode comprometer o solo e a vegetação do local;
– O uso do sal também não é recomendado, porque o seu excesso pode prejudicar o sole e o plantio;
– A principal providência a ser tomada é a catação manual com o uso de luvas ou sacos plásticos. A catação deve ser realizada de preferência no início da manhã ou ao final da tarde, horário em que o caramujo está mais visível por se alojar em ambientes úmidos e por se esconder do sol;
– Após a catação, os caramujos devem ser incinerados (queimados) com a maior segurança possível;
– Em seguida devem ser esmagados, pois a sua concha pode acumular água e servir de abrigo para as larvas do mosquito da dengue;
– Por último, é necessário enterrar em uma vala de um metro os caramujos e aplicar cal virgem no solo antes de despejá-los no mesmo. Este procedimento deve ser realizado longe de redes de captação de água, poços ou mananciais.

Recomendações com a limpeza nos terrenos baldios:

– O acondicionamento correto do lixo evita a proliferação de roedores, insetos e animais peçonhentos;
– O lixo deve ser colocado dentro de sacos plásticos resistentes, sendo que estes devem ser dispostos em tambores dentro da lixeira;
– O lixo deve permanecer dentro da lixeira no aguardo da coleta;
– A lixeira deve ser limpa periodicamente, sendo proibido o despejo das águas da lavação em via pública;
– É proibida a lavação de recipientes coletores de lixo no passeio público;
– As fezes de animais também contribuem para a poluição da cidade, portanto estas devem ser recolhidas a seco, antes da lavação das calçadas, sacadas e similares;
– Não jogar lixo, entulho, restos de construção e de poda de árvores em terrenos baldios;
– Manter terrenos baldios sempre roçados, pois a vegetação alta torna-se foco para proliferação de ratos, baratas, caramujo africano, cobras, aranhas entre outras pragas;
– Terrenos com mato alto e lixo podem formar reservatórios de água, tornando-se criatórios para o mosquito da Dengue;
– Não jogar lixo, entulho, restos de construção ou qualquer tipo de material inservível em terrenos baldios existentes ao lado de sua casa ou nas proximidades, em especial quando este não for de sua propriedade. Além de tornar o local propício para proliferação de pragas, este comportamento coloca você e sua família em risco de acidentes ou contaminação por doenças causadas por animais que ali passarão a viver;
– Proprietários de terreno baldio devem como medida preventiva murar ou providenciar a colocação de tela como forma de evitar que os mesmos sejam utilizados por terceiros principalmente como depósito de lixo.

Mais informações no Centro de Controle de Pragas Urbanas, com a coordenadora Geosí de Lima Matos – no telefone (47) 3366-4593. Dúvidas no Setor de Comunicação Social, no telefone (47) 3261-6254.


Texto: Mirian Coelho – Jornalista – SC/02824-JP
Setor de Comunicação Social
Secretaria da Saúde e Saneamento
Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú
(47) 3261-6254
miriancoelho@camboriu.sc.gov.br

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