Em um episódio de violação de privacidade e ética profissional, a cidade de Itajaí, foi palco de uma controvérsia envolvendo uma enfermeira da Unidade Básica de Saúde (UBS) Jardim Esperança. A profissional, identificada como G.S.L., contratada pela empresa IMAS, prestadora de serviços médicos e de enfermagem, foi acusada de acessar indevidamente os prontuários de pacientes que não eram de sua responsabilidade direta, utilizando-os para fins de importunação pessoal.
A denúncia partiu de uma vítima, que relatou um caso perturbador de invasão de privacidade. Segundo seu testemunho, a enfermeira, motivada por questões pessoais relacionadas a desavenças anteriores, utilizou as informações acessadas ilegalmente para entrar em contato com membros de sua família, incluindo uma senhora de 64 anos, com intuito de difamar e importunar tanto a denunciante quanto seu esposo. As ligações incluíram xingamentos e divulgação de informações pessoais sensíveis, causando grande desconforto e stress emocional às vítimas.
Após a abertura de uma ouvidoria e a subsequente investigação interna conduzida pelo GTI (Grupo de Tecnologia da Informação) do município, foi revelado que houve o acesso indevido a prontuários de pacientes que não eram da abrangência da UBS da enfermeira, sem justificativa plausível.
Diante das evidências, a Secretaria de Saúde de Itajaí tomou medidas imediatas, solicitando à IMAS a substituição da Sra. G.S.L. por outro profissional. A assessora executiva Paula Luvison Molleri, representando o município, emitiu um comunicado oficial em 05 de Fevereiro de 2024, reforçando o compromisso da administração municipal em zelar pela segurança e privacidade dos dados de saúde dos cidadãos.