Nesta quarta-feira, 31 de janeiro, a Polícia Militar de Camboriú foi acionada para atender uma ocorrência na Rua Rio Solimões, no bairro Rio Pequeno. Por volta das 15h, após serem informados pelo COPOM (Central de Operações da Polícia Militar), os oficiais chegaram ao local, onde se depararam com uma situação alarmante: o cadáver de Elza Ribeiro, de 74 anos.
De acordo com o relato, um funcionário da funerária, ao chegar para recolher o corpo, notou sinais preocupantes de violência, especificamente hematomas na boca e no pescoço da vítima. Essas observações levaram ao rápido acionamento da Polícia Militar.
Os familiares de Elza, que residiam com ela, relataram um cenário perturbador. Eles haviam chegado à residência para o almoço e, percebendo que Elza parecia estar dormindo, optaram por não acordá-la. Entretanto, um dos parentes, estranhando o comportamento incomum de Elza, que não costumava dormir nesse horário, decidiu verificar mais de perto, levando à descoberta do corpo sem vida.
A Polícia Militar, ao tomar conhecimento do fato, seguiu os procedimentos padrão, convocando a Polícia Civil e a Polícia Científica para dar continuidade às investigações. Foram recolhidos depoimentos, realizadas fotografias do local e elaborado um Boletim de Ocorrência detalhado sobre o incidente.
A Polícia Científica, presente no local, recolheu o corpo para análise no IML, ressaltando a impossibilidade de determinar a causa da morte de imediato. Interessante notar que a residência de Elza Ribeiro já havia sido palco de ocorrências policiais anteriormente, envolvendo um parente usuário de entorpecentes que realizava furtos e até ameaças contra a vítima. Inclusive, na mesma manhã, a PM esteve às 10h30 atendendo ocorrência no local onde a vítima informou que seu parente havia subtraído alguns alimentos para vender. Neste instate a vítima não tinha qualquer lesão. Ela havia sido orientada sobre a possibilidade de uma medida protetiva e como deveria proceder.
Com a causa da morte ainda não estabelecida, a investigação passa agora para a alçada da polícia judiciária, que deverá esclarecer as circunstâncias e responsabilidades por trás desse lamentável evento.