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Dono de conveniência é preso por vender bebidas alcoólicas a adolescentes em Itajaí

Polícia Militar fecha conveniência que vendia bebidas a menores e apreende drogas no local

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Na madrugada deste sábado (22), a Polícia Militar prendeu em flagrante o proprietário de uma conveniência localizada na Avenida Agílio Cunha, no bairro Cidade Nova, em Itajaí, por vender bebidas alcoólicas a adolescentes. O estabelecimento, que já havia sido palco de uma briga generalizada no último mês, também foi encontrado em situação de superlotação, com presença de entorpecentes no ambiente.

A operação policial teve início após denúncias informando que diversos adolescentes estavam consumindo bebidas alcoólicas dentro da conveniência. Diante da situação, várias guarnições foram ao local para averiguar os fatos.

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Menores consumiam álcool sem controle de entrada

Durante a abordagem, os policiais identificaram adolescentes que apresentavam sinais de embriaguez e confirmaram ter consumido álcool no local. Segundo relatos, não havia controle na entrada, não era exigido documento de identificação e, além disso, mulheres não pagavam para entrar, apenas recebiam uma pulseira na entrada do evento.

O proprietário do estabelecimento alegou desconhecer a presença de menores e afirmou que o controle da entrada era feito pelos seguranças, no entanto, as circunstâncias presenciadas contradiziam suas declarações.

Drogas encontradas no local

Além da venda irregular de bebidas alcoólicas, os policiais encontraram entorpecentes no ambiente, incluindo frascos de substância semelhante a Lança Perfume, comprimidos de Ecstasy e uma pequena porção de cocaína.

Prisão em flagrante e acionamento do Conselho Tutelar

Diante das evidências, o proprietário da conveniência foi preso em flagrante pelo crime previsto no Artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que proíbe a venda, fornecimento ou entrega de bebida alcoólica a menores de idade.

A pena prevista para esse crime é de dois a quatro anos de detenção e multa, caso não se configure um delito mais grave.

Considerando a vulnerabilidade dos adolescentes, o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso. Além disso, pais e responsáveis foram chamados à Delegacia para acompanhar os procedimentos legais.

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