Marcelo Achutti (MDB) declarou que não acompanhará a decisão do partido de se coligar com Juliana Pavan (PSD) para as próximas eleições municipais. A decisão foi divulgada um dia antes das convenções partidárias, quando Achutti expressou sua posição ao jornal Página 3, destacando seu compromisso com um acordo prévio com o Partido Liberal (PL).
“Eu vou defender que fizemos o acordo quando fomos para o governo PL e que temos que manter e indicar o nome para vice deles, do PL. Eu vou bater chapa com o Nilson. Tenho conversado com o Fabrício, mas nem tem o que falar porque acordo é para ser cumprido. Meu nome está à disposição, defendo majoritária com o PL”, afirmou Achutti.
Firmeza em suas Convicções
Achutti deixou claro que sua decisão de não apoiar Juliana Pavan é inabalável. “A minha posição seguirá a mesma, de forma alguma apoiarei Juliana, não existe possibilidade, é zero. Se eu perder na convenção, sou candidato a vereador.”
Ele enfatizou que o acordo original era que o MDB indicaria o nome para a vaga de vice ao PL. “Respeito o posicionamento de cada um que deseja estar na majoritária, mas não quero ser conhecido como o PR foi na época de não cumprir acordo – estavam com o Rubens Spernau e foram apoiar Piriquito. Vou honrar meu compromisso que firmei com Jorginho Mello e com a executiva estadual do MDB”.
Pós-Convenção e Declaração Pública
Após a convenção partidária, que escolheu Nilson Probst como candidato a vice-prefeito na chapa com Juliana Pavan, Marcelo Achutti reafirmou sua postura através de uma publicação em suas redes sociais. “Cumprir a palavra dada não é apenas uma questão de ética, mas também de respeito pelo processo democrático. Cada compromisso assumido deve ser tratado com seriedade e transparência, pois é através dessas ações que os líderes políticos mostram seu verdadeiro caráter e seu compromisso com o bem-estar da população. Por isso, vou continuar firme em meu propósito. O tempo é o senhor da razão!”