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Campanha de Juliana Pavan acusa Peeter Grando de divulgar material falso

Juliana Pavan recorre ao judiciário para acusar Peeter Grando de uso de "material falso", pede segredo de justiça e divulga medida liminar

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A disputa eleitoral em Balneário Camboriú ganhou mais um capítulo polêmico. A campanha de Juliana Pavan (PSD) divulgou um comunicado à imprensa na última quinta-feira (22) afirmando que o juiz Rodrigo Coelho Rodrigues, da 56ª Zona Eleitoral, deferiu uma medida de busca e apreensão no comitê central de Peeter Grando (PL). A alegação foi de que Grando estaria distribuindo material de campanha considerado irregular por incluir falsamente o partido Republicanos como parte de sua coligação.

De acordo com a nota da campanha de Juliana Pavan, a decisão judicial que embasou a ação baseia-se na alegação de que Grando estaria difundindo informações inverídicas, violando as normas estabelecidas pela Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o comunicado, a Justiça Eleitoral teria não apenas recolhido o material impresso considerado irregular, mas também determinado a remoção imediata de publicações online que mencionavam incorretamente a participação do Republicanos na coligação “Pra BC Seguir Avançando”, liderada por Peeter Grando.

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De acordo com a equipe de Peeter, o material que incluía o Republicanos como parte da coligação foi produzido em um momento anterior, quando havia uma decisão estadual favorável à aliança. Após uma reversão judicial, que anulou essa decisão, a campanha teria cessado imediatamente a produção e a distribuição de materiais com a inclusão do Republicanos. Eles afirmam que não houve nenhuma operação de busca e apreensão, e que os materiais foram entregues espontaneamente às autoridades eleitorais.

O caso ganha contornos complexo quando se considera que o processo judicial mencionado pela campanha de Juliana Pavan corre em segredo de justiça. Este detalhe foi confirmado pela própria assessoria da candidata, que, ao ser solicitada para fornecer uma cópia da decisão judicial, informou que não poderia fazê-lo. A situação levanta questionamentos sobre a conduta da campanha de Pavan, que pode configurar litigância de má-fé.

Diante dessa controvérsia, o eleitorado de Balneário Camboriú se vê em meio a um cenário de crescente tensão e troca de acusações. A disputa entre as campanhas de Juliana Pavan e Peeter Grando segue acirrada, e este episódio apenas intensifica as incertezas em torno das eleições municipais de 2024 em Balneário Camboriú.

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