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Vereadores da base do governo votam contra comissão para enfrentar crise de moradores de rua em BC

Requerimento que propunha articulação entre Legislativo, Executivo e Judiciário foi arquivado pela maioria ligada ao governo municipal

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Na sessão desta terça-feira (25), a Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú rejeitou o Requerimento nº 11/2025, que propunha a criação de uma Comissão Parlamentar Especial (CPE) para debater e buscar soluções para a situação das pessoas em situação de rua no município. A iniciativa foi do vereador Guilherme Cardoso (PL) e previa a articulação entre Legislativo, Executivo e Judiciário para enfrentar o problema de forma conjunta e coordenada.

O documento justificava que a presença crescente de pessoas em situação de rua tem gerado impactos na segurança, no comércio, no turismo e na qualidade de vida da cidade. Segundo o requerimento, a proposta da comissão era levantar dados, acompanhar as ações de segurança e assistência social, e propor medidas concretas, alinhadas com políticas estaduais e nacionais em desenvolvimento.

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Apesar do apelo, a proposta foi rejeitada por 9 votos contrários, 6 votos favoráveis, 1 abstenção e 2 vereadores não registraram voto. O presidente da Câmara, Marcos Augusto Kurtz, não vota nesse tipo de deliberação.

Votaram contra (base do governo Juliana Pavan):

  • Aldemar Bola Pereira (PSD)
  • Alessandro Teco (DC)
  • Ciça Müller (PDT)
  • Eduardo Zanatta (PT)
  • Elton Garcia (PSD)
  • Jade Martins (MDB)
  • Kaká Fernandes (PL)
  • Ricardinho da Saúde (PRD)
  • Samir Dawud (Cidadania)

Votaram a favor:

  • Guilherme Cardoso (PL) – autor
  • Asinil Medeiros (PL)
  • Jair Bolsonaro (PL)
  • Marcelo Achutti (MDB)
  • Mazinho Miranda (PRD)
  • Naifer Neri (NOVO)

🟧 Abstenção:

  • Anderson Santos

Não registraram voto:

  • Elizeu Pereira
  • Victor Forte

De acordo com a assessoria do vereador Victor Forte, ele precisou se ausentar em determinado tempo da sessão, pois tinha uma reunião com a comunidade. Como a sessão foi estendida por conta da presença da Prefeita, ele precisou sair mais cedo, portanto não registou o voto em algumas pautas que ficaram pro final da sessão.

O requerimento também destacava a importância de Balneário Camboriú não repetir o caminho de outras cidades que, segundo o texto, “perderam o controle dessa questão”. A intenção era que a comissão servisse como um canal de diálogo direto entre os poderes públicos e a sociedade, com respaldo jurídico e foco em soluções eficazes.

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