A Prefeitura de Porto Belo, em conjunto com a Associação das Construtoras e Incorporadoras de Porto Belo (ACIP) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Porto Belo), anunciou a contratação de uma empresa especializada para desenvolver um plano de segurança pública portuária. Este é o passo inicial para o tão aguardado alfandegamento da Instalação Portuária de Turismo (IPTur) da cidade.
O alfandegamento, uma vez implementado, permitirá a entrada e saída de viagens internacionais pelo píer de Porto Belo, com navios sendo devidamente nacionalizados conforme regulamentações da Polícia Federal e Receita Federal. Isso promete tornar as rotas de navegação mais eficientes e atraentes para novas companhias de cruzeiro.
A contratação do estudo de avaliação de risco e plano de segurança foi totalmente financiada pela ACIP e CDL Porto Belo, em parceria com a Prefeitura. Maycol Marini, presidente da ACIP, enfatizou o potencial do projeto: “Este é um projeto que pode mudar completamente a história, a realidade e a economia de Porto Belo”.
Porto Belo não é estranha ao setor de cruzeiros. Sendo referida como a Capital Catarinense dos Transatlânticos, a cidade já recebeu 18 cruzeiros na temporada de 2022-2023. Com a implementação do alfandegamento, esse número é esperado para crescer exponencialmente.
O alfandegamento não só aumentará a quantidade de navios atracando em Porto Belo, mas também trará um público com maior poder aquisitivo. De acordo com a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos, o gasto médio de um passageiro é de R$ 620. E, como destaca Lúcio Vasconcellos do Amaral Abreu, presidente da CDL de Porto Belo, turistas internacionais devem consumir ainda mais.
A presidente da Fundação de Turismo, Zene Drodowski, vê o alfandegamento como uma chance de posicionar Porto Belo no cenário internacional e estima um impacto econômico de cerca de R$ 40 milhões. Alexandre Stodieck, proprietário da Ilha de Porto Belo, ressalta que a implementação do alfandegamento pode dobrar o número de escalas de cruzeiros.